André dos Santos, o Patrola, é multado em R$ 1,3 milhão por desmatamento no Pantanal
No último domingo, 04, os telespectadores do Globo Rural ouviram e viram cenas de uma péssima notícia sobre a destruição da natureza em Mato Grosso do Sul. Como protagonista, um empresário que já é useiro e vezeiro de polêmicas na mídia e investigações do Ministério Publico (MP): André Luiz dos Santos, o Patrola, apelido que ganhou certamente por seu apetite voraz e insaciável de empreiteiro devorador de contratos milionários com o poder publico.
O canal global registrou a multa de R$ 1,5 milhão aplicada contra o rico empresário e pecuarista Patrola pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) pelo crime de desmatamento ilegal. O alvo das serras elétrica foi a vegetação pantaneira. Patrola é acusado de ter destruído parte de uma área de preservação ambiental em uma fazenda experimental da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
A multa aconteceu porque Patrola tentou burlar a lei, ao ignorar uma autorização legal. Sua empresa, a AL Transportes, é proprietária da Fazenda Alegria, na Nhecolândia, dentro do Pantanal. Nela, a fiscalização constatou que Patrola, mesmo com autorização para desmatar 998 hecatares, derrubou 1.372 hectares.
Não é novidade esse tipo de agressão para André Patrola, que já foi condenado por poluir o Córrego Guariroba, principal manancial utilizado no abastecimento de Campo Grande. A multa do Imasul, porém, não deve pesar tanto no seu bolso – afinal, suas empresas que operam na região pantaneira acumula cerca de R$ 168 milhões em contratos com o poder publico.