Se não bastasse o Centro de Educação Infantil (Ceinf) Michelli Regina Locatelli, que fica no bairro Aero Rancho, está com bomba de água queimada a mais de três semanas. e os funcionários terem que usar água da mangueira para fazer a comida das crianças. UM absurdo total!
Desta vez as reclamações vem dos pais e mães da Vila Almeida e Região. “Muita coincidência, minha filha passa o fim de semana bem, saudável, mas foi pra escola na segunda, tomou água e em menos de 20 minutos, começou a vomitar e ter diarreia”, se queixa Keila Carvalho.
A filha dela, Karen de oito anos, foi mais uma vítima da “água” da escola Municipal João Evangelista Vieira de Almeida. Mais uma vítima, porque segundo Keila, mais de 100 crianças tem passado pelos mesmos problemas no intervalo de 2 meses. “Fui lá conversar com a diretora, queria ver o quadro que mostra todas, as obras, serviços e reparos na escola, para ver se a limpeza da caixa d’água constava, a Mariluce [diretora} não me deixou entrar, e pediu para eu buscar meus direitos. Ora buscar direitos para entrar numa escola que os filhos estudam?”, questiona indignada.
Mesma opinião tem a mãe da Hilay. “Essa diretora por conta da pandemia não vinha na escola, mandava as apostila para nós imprimirmos, agora ela alega que a caixa d’água foi limpa, queremos ter a certeza, lá infestado de pombos, na semana passada minha filha bebeu água e em 15 minutos me avisaram que era pra buscarem ela. Meu marido foi e a pequena não conseguiu andar duas quadras, teve que vir desfalecida do colo do pai”, lembra emocionada, Vânia Aparecida Fonseca Brito Ferreira
Além do desprezo da diretora, que teria que ser a primeira a ver porque a alta incidência de alunos com problemas de saúde, ela ainda nega acesso aos pais para conferir se realmente a caixa d’água está limpa, outro tormento para as mães e o atendimento no UPA Vila Almeida, que de um tempo pra cá, não suporta a demanda. Como nas maioria dos postos da capital a demora no atendimento pode chegar a oito horas. “Chega com a criança vomitando com diarreia, pálida, molinha e fica mais de 6 horas para receber atendimento, é um desprezo total com a gente que não tem condições de ama consulta particular”, afirma Vânia.
Keila lembra ainda que apesar do posto da Vila Almeida ser 24 horas, a farmácia fecha meia noite. “Na semana passada tive que pegar o remédio antes da consulta da minha filha, pois sabia o remédio que o médico ia receitar, consegui, mas os outros pais que não tiveram os filhos atendidos, como ficam. Não seria justo no posto 24 horas que a farmácia atendesse o dia todo”, pergunta.
Pobre das mães, essa gestão na prefeitura não dá a mínima para quem mais precisa dos serviços públicos. Queixas contra diretora, cooperadores de escolas, chefes de postos de saúde são frequentes, mas nem a Secretária de Educação e nem a Secretária de Saúde, mexem um palha para resolver. Parece que os profissionais que atendem o público tem a ordem de abafar esses casos. Qual o motivo? Maquiar, não fazer nada e acreditar que está tudo bem.
Antes do fechamento da matéria, Vânia mandou foto da Hilary no posto, tomando soro, com os mesmos sintomas de vômito e diarreia. “Ela sai de casa para escola, sai de lá vem pra casa, toma um copo d’água lá e fica assim, não sei o que fazer”, lamenta.
Sensato seria a diretora providenciar um laudo da água e mostrar para a comunidade, mas infelizmente a sensatez não faz parte do vocabulário desta gestão, que todos os dias vem se revelando ser negligente.
Antes de publicar esta matéria ligamos incessantemente para a Semed (67) 2020 3800, mas ninguém atendeu