Mato Grosso do Sul encerrou 2022 com 237 casos confirmados de Chikungunya, segundo informações disponibilizadas em boletim epidemiológico divulgado nessa quinta-feira (12) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).
Foram contabilizados no decorrer do ano passado o total de 753 casos prováveis, resultando em baixa incidência desta doença no Estado.
O boletim mostra ainda que 3.583 casos passaram por análise e foram descartados.
Outros 516 anos foram classificados com branco ou ignorado, que são casos que ainda não foram encerrados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), “ou por ainda não terem exames com resultados conclusivos ou pela demora no lançamento da conclusão no sistema, sendo encerrado automaticamente”.
O Boletim Epidemiológico Chikungunya é elaborado por equipe da Gerência Técnica de Doenças Endêmicas, vinculado ao setor de Vigilância em Saúde da SES.
A arbovirose causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV) é transmitida pela picada de fêmeas infectadas de Aedes aegypti.
A doença pode evoluir em três fases: febril ou aguda, pós-aguda e crônica. A fase aguda da doença tem duração de 5 a 14 dias.
A fase pós-aguda tem um curso de até 3 meses. Se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da doença, considera-se instalada a fase crônica.
Em mais de 50% dos casos, a artralgia torna-se crônica, podendo persistir por anos.
Alguns pacientes podem apresentar casos atípicos e graves da doença, que podem evoluir para óbito com ou sem outras doenças associadas, sendo considerado óbito por chikungunya.