O delegado alegou, ainda, que o trabalho de investigação é feito por fases, sendo a primeira a ciência do fato
Laudo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) confirmou o afogamento como causa da morte da jovem Larissa Fernanda dos Anjos Portilho, 28 anos, cujo corpo foi encontrado boiando no Rio Aquidauana, no município de Rochedo, na tarde do último sábado, dia 14 de setembro.
Roberto Duarte Farias, delegado responsável pela investigação, destacou a reportagem que a perícia confirmou a presença de água nos órgãos da mulher. “Ela realmente foi vítima de afogamento, porém as investigações continuam a fim de entender a dinâmica, como ela chegou até o rio, se estava sozinha ou acompanhada”.
O delegado alegou, ainda, que o trabalho de investigação é feito por fases, sendo a primeira a ciência do fato. Depois, a coleta de dados através de laudos e oitivas para análises e, em seguida, é feito o relatório para enviar ao Poder Judiciário.
Mais cedo, o titular recebeu a informação de que Larissa fazia uso de bebidas alcoólicas e de drogas, de acordo com o marido, e que não é incomum que pessoas que bebem se afoguem no Rio Aquidauana.
“É um rio que tem uma correnteza forte e bebida não combina com banho de rio. São várias pessoas que já faleceram ao saltar no rio depois de beber. O marido foi ouvido, no entanto, é prematuro fazer qualquer acusação contra ele”, disse Roberto.
De acordo com o homem, eles viviam felizes e não consegue entender até agora o porquê de ela tê-lo deixado. “Sempre que saía sozinha, voltava para casa. Estamos aguardando as investigações. Ela estava desaparecida desde o dia 11 de setembro, tentei fazer o boletim de ocorrência, mas como ela sempre voltava no outro dia, os policiais me aconselharam a esperar”, afirmou Ary.