Juiz da 6ª Vara Criminal de Campo Grande alegou que “a prova produzida demonstra inexistência do fato”
Decisão judicial expedida nesta terça-feira (28) pela 6ª Vara Criminal de Campo Grande determinou a soltura dos investigadores da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista), Rodrigo Nunes Roque e Ciro Dantas, de 44 e 47 anos, presos desde julho deste ano após indiciamento por contrabando.
De acordo com sentença do juiz Márcio Alexandre Wust “a prova produzida demonstra inexistência do fato”. No dia 4 de julho a dupla foi presa com veículos carregados de cigarros contrabandeados.
O caso chamou a atenção pelo fato inusitado de o próprio contrabandista ter ligado à polícia para denunciar que os investigadores haviam apreendido seus dois veículos com a carga ilegal, mas não teriam dado o destino correto e sim escondido os carros carregados em um galpão no bairro Universitário.
O denunciante foi com a equipe policial até o local e de fato encontraram o que foi descrito. Além disso, no exato momento, um veículo Fiat Punto foi visto saindo do galpão.
Na abordagem, os policiais identificaram que o investigador Rodrigo era quem estava no banco do carona. Ciro, por sua vez, estava em frente ao local junto com um outro homem, de 35 anos.
Questionados, à época, os investigadores apresentaram a mesma versão: que os veículos apreendidos com contrabando haviam sido abandonados na MS-462, próximo de uma fiscalização.
As defesas de ambos têm expectativa de que a soltura ocorra ainda nesta terça.