Guilherme dirigia um Etios e no cruzamento das ruas Antônio Maria Coelho e Bahia, colidiu na moto em que estava Belquis e o marido João Paulo Alves
O servidor público exonerado Guilherme , de 30 anos, preso por causar o acidente que resultou na morte Belquis de Oliveira Maidana, de 51 anos, pode ser julgado pelo Tribunal do Júri. Isso porque o juiz da 6ª Vara Criminal, Marcio Alexandre Wust, se declarou incompetente para julgar o caso.
A decisão é de quarta-feira (13). Guilherme vai responder por três crimes:
Homicídio
Embriaguez ao volante
Lesão corporal grave
Justamente por causa disso, o juiz declarou que por lei, quem deve julgar casos como o do ex-servidor é o Tribunal do Júri e não a vara criminal. “Portanto, o Juízo da Vara do Tribunal do Júri é o competente para conhecer e julgar os crimes embriaguez ao volante e crime de lesão corporal grave”.
Ao se declarar incompetente para julgar a caso, por força da legislação brasileiro, o magistrado determinou que o processo que até agora estava na 6° Vara Criminal seja enviado ao júri, o que deve ser feito nos próximos dias.
Enquanto isso, a dinâmica do acidente ainda é apurada. O que se sabe é que Guilherme dirigia um veículo Toyota Etios e no cruzamento das ruas Antônio Maria Coelho e Bahia, região central de Campo Grande, colidiu na moto em que estava Belquis e o marido João Paulo Alves, de 43 anos. A mulher morreu na hora e o homem foi socorrido em estado grave.
Guilherme recusou fazer o teste do bafômetro, porém, policiais militares que estiveram no local constataram a embriaguez do condutor, por isso, ele foi preso em flagrante.
No dia 10 de dezembro passou por audiência de custódia e teve a liberdade provisória concedida pela Justiça perante pagamento de fiança no valor de R$ 66 mil. Ele pagou no mesmo dia e foi solto.
Na segunda-feira (11) Guilherme foi exonerado da função de assessor na Segov (Secretaria de Estado de Governo).