O campo-grandense se destacou na área da comunicação e também teve atuação na política
Antônio João marcou sua trajetória como diretor do Grupo Correio do Estado, um conhecido jornal impresso em Mato Grosso do Sul, além de ter exercido o cargo de senador pelo PSD (Partido Social Democrático).
Como autor prolífico de inúmeros artigos e crônicas, ele também desempenhou o papel de vice-presidente da Fundação Barbosa Rodrigues. Em 1976, durante seu tempo como repórter no jornal O Estado de S. Paulo, Antônio João foi laureado com o Prêmio Esso de Jornalismo, juntamente com seus colegas de redação.
Sua influência na comunicação estendeu-se não apenas pela escrita e direção do Correio do Estado veículo prestes a completar 70 anos em Mato Grosso do Sul, leva consigo uma parte da história da comunicação no Estado, onde começou sua carreira ainda na juventude, mas também pela sua atuação como diretor da TV Campo Grande, Mega 94, Rádio Cultura (agora conhecida como Rádio Hora), e até mesmo como gestor do Diário da Serra e da TV Guanandi durante a década de 1990.
O empresário também se destacou nos meios políticos como presidente regional do PTB e suplente de senador, tendo assumido o cargo interinamente pelo PSD (Partido Social Democrático).
Antônio João era apaixonado por política. Chegou a exercer o mandato no Senado em 2006, por quatro meses, quando foi suplente do ex-senador Delcídio do Amaral.
Diabético e já operado do coração, Antônio João não resistiu a mais uma parada cardíaca. Ele estava no Hospital do Coração, após ter sido atendido na Unimed. Há um mês, o jornalista havia passado por um cateterismo e na última quinta-feira (14), infartou.
O velório será realizado das 10h às 12h, no Cemitério Memorial Park, na Rua Francisco dos Anjos, 442, no Bairro Universitário. O corpo será levado para Araçatuba (SP), onde será cremado. As cinzas serão jogadas no Rio Paraguai, pedido que havia sido por ele aos familiares.