Trabalhos serão realizados sem a interdição do local, que atrai milhares de visitantes
Vital para a saúde do grande lago do Parque das Nações Indígenas, onde repousam 68 milhões de litros de água, o lago de contenção de sedimentos passa por faxina. A previsão é retirar 14 mil metros cúbicos de areia, o que demandará cerca de 1.400 viagens de caminhões, cada um com capacidade para 10 metros cúbicos. A última grande intervenção foi em 11 de junho de 2019, portanto há cinco anos.
O lago de contenção desempenha um papel fundamental na prevenção de alagamentos e na manutenção da qualidade da água do lago principal do parque.
O acúmulo de sedimentos ao longo dos anos prejudica a capacidade de armazenamento do lago e pode causar problemas ambientais.
A presença de pedras e outros materiais dificultou o trabalho e exigiu a utilização de equipamentos mais adequados.
A remoção dos sedimentos vai contribuir para a prevenção de alagamentos, melhorar a qualidade da água e garantir a preservação do parque.
O investimento de R$ 611 mil demonstra a importância que as autoridades dão para a manutenção do parque e para a qualidade de vida da população.
A notícia evidencia a necessidade de uma gestão ambiental eficiente e contínua para garantir a preservação de áreas verdes urbanas.
A construção da bacia de contenção nas nascentes do córrego Reveilleau demonstra a importância do planejamento urbano para evitar problemas ambientais como o assoreamento.
A população deve ser conscientizada sobre a importância de preservar o meio ambiente e evitar a produção de lixo, que contribui para o assoreamento de rios e lagos.
A participação da comunidade na gestão de áreas verdes é fundamental para garantir a sua preservação e o seu uso sustentável.
Conforme o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), os trabalhos serão realizados sem a necessidade de interdição do local, nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. O público poderá continuar utilizando o parque normalmente, apenas observando a sinalização devido ao trânsito de caminhões.
Atualmente, a empresa contratada utiliza draga com capacidade de remover entre 500 e 600 metros cúbicos de sedimentos por dia. No entanto, devido à presença de pedras e outros materiais nas bacias de contenção, a eficiência do equipamento foi reduzida para apenas 100 metros cúbicos diários. Para contornar essa limitação, uma nova draga será utilizada.
Lucas Ferreira Faria, engenheiro responsável pela obra, afirmou, por meio da assessoria de imprensa do Imasul, que a análise inicial do solo foi superficial, mas, à medida que o trabalho avançou, foram encontrados obstáculos como pedras e sujeiras trazidas pelas chuvas. A previsão é que a limpeza demore 90 dias. Os sedimentos serão transportados para um areeiro homologado
A retirada de areia é importante para reduzir alagamentos na região durante os períodos de chuva. “Essa é a função do lago: conter os sedimentos para evitar o assoreamento do lago principal. Esperamos o período seco para executar o serviço e também o término da construção da bacia de contenção nas nascentes do córrego Reveilleau, no final da [Avenida] Mato Grosso, que é de onde vinha muita areia dessa parte alta da cidade”, afirmou o presidente do Imasul, André Borges.
Com 116 hectares de área de lazer, o Parque das Nações Indígenas recebe duas mil pessoas nos dias úteis e até seis mil visitantes aos finais de semana.