Governo de MS avalia os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como positivos no cenário pós-pandemia é bastante relevante e merece uma análise mais aprofundada
Indica que as escolas, alunos e professores estão conseguindo recuperar o tempo perdido durante a pandemia, quando as aulas presenciais foram interrompidas e o ensino remoto se tornou a principal modalidade.
Sugere que as medidas adotadas pelo governo para mitigar os impactos da pandemia na educação estão surtindo efeito.
Demonstra o empenho de diretores, professores, alunos e famílias em superar os desafios e garantir a continuidade do aprendizado.
Entre todos os Estados do País, Mato Grosso do Sul alcançou a 10ª posição na nota para o Ensino Médio da rede estadual na avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) após o período pandêmico, divulgados nesta quarta-feira (14) pelo MEC (Ministério da Educação). A SED (Secretaria Estadual de Educação) enxerga esse resultado como algo positivo, pois significa que as mais recentes políticas públicas para a educação já estão surtindo efeito.
Outro ponto destacado é que essa recuperação na pontuação está acontecendo rapidamente, quando os alunos estão retornando da pandemia.
O MEC também levou em consideração o impacto da pandemia de coronavírus nas notas de 2024, pois a metodologia compreende medidas do aprendizado e da trajetória regular dos alunos entre as etapas de ensino.
A ampliação do acesso à internet e a distribuição de equipamentos tecnológicos para alunos e professores foram cruciais para garantir a continuidade das aulas durante a pandemia e facilitar a adaptação ao novo modelo de ensino.
A oferta de cursos e capacitações para os docentes permitiu que eles desenvolvessem novas habilidades e estratégias pedagógicas para atender às necessidades dos alunos no ensino remoto e híbrido.
A retomada das atividades presenciais, de forma segura e gradual, possibilitou a interação entre alunos e professores, o que é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem.
A implementação de programas de recuperação para os alunos que apresentaram dificuldades de aprendizagem durante a pandemia foi essencial para garantir a equidade e evitar que ninguém ficasse para trás.
Durante a avaliação dos ensinos por anos iniciais e finais do Fundamental, além do Médio, as escolas estaduais que apresentaram as menores notas são as indígenas. A Cacique Ndeti Reginaldo, localizada em Dois Irmãos do Buriti, obteve a nota 2,3 no Ensino Médio; a Guilhermina da Silva, em Anastácio, com 3,3 nos anos iniciais e a Cocar de Flores, em Laguna Carapã, e a nota 1,4.
A pandemia ampliou as desigualdades educacionais existentes, e é preciso continuar trabalhando para garantir que todos os alunos tenham as mesmas oportunidades de aprendizado.
Os impactos da pandemia na saúde mental dos alunos e professores não podem ser negligenciados. É fundamental investir em programas de apoio psicossocial para garantir o bem-estar de toda a comunidade escolar.
Muitas escolas ainda carecem de recursos básicos, como internet de qualidade, equipamentos tecnológicos e espaços adequados para o ensino.
Embora o ensino remoto tenha sido fundamental durante a pandemia, ele não substitui o ensino presencial. É preciso encontrar um equilíbrio entre as duas modalidades para garantir um aprendizado de qualidade.