Major dos Bombeiros de Tocantins, Marinaldo Gomes Rocha comanda a Força Nacional em Corumbá e detalha a chegada a Corumbá
Chegaram a Corumbá na noite de quinta-feira (28) 40 homens e mulheres que integram a Força Nacional. Originários dos bombeiros militares do Distrito Federal e do Tocantins, eles vão atuar sob orientação do SCI (Sistema de Controle de Incidentes), que tem sede em Campo Grande e já vem coordenando as ações do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul no Pantanal.
Esse reforço se junta ao efetivo sul-mato-grossense dos Bombeiros que atua há mais de 90 dias no região pantaneira, a partir da cidade de Corumbá e das 13 bases avançadas espalhadas pelo bioma – reduzindo assim o tempo de resposta do combate aos incêndios florestais.
![](https://folhacg.com.br/wp-content/uploads/2024/06/rocha.jpg)
![](https://folhacg.com.br/wp-content/uploads/2024/06/rocha.jpg)
“A chegada da Força Nacional vai agregar ao trabalho que já está sendo efetuado há mais de 90 dias aqui no nosso Estado. Eles serão empregados nas nossas guarnições”, disse o coronel Frederico Reis, comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul.
Reis também explica que as duas principais dificuldades de atuação no Pantanal são o deslocamento na região e a permanência nos locais dos focos. “Muitas vezes é quase impossível chegar via terrestre, chegando só com aeronaves. Ficar lá, combatendo, é outra dificuldade. Então com o reforço da Força Nacional e com o emprego de aeronaves federal, vamos fortalecer os bombeiros que já estão atuando no bioma Pantanal”, frisa o coronel.
Major dos Bombeiros de Tocantins, Marinaldo Gomes Rocha comanda a Força Nacional em Corumbá e detalha a chegada a Corumbá. “A preparação surgiu uns dois dias atrás no nosso batalhão que esta a pronto emprego. Estamos prontos para prestar o apoio ao bombeiros do Estado”.
A estrutura que desembarca junto à Força Nacional conta com 27 viaturas, sendo duas de grande porte, caminhão carregado com material de combate a incêndio. Todo o emprego dos militares nas ações será definido pelo Sistema de Controle de Incidentes.
“Estamos aqui como órgão de apoio. Então a gente presta apoio aonde o Corpo de Bombeiros local destinar. É uma satisfação, uma honra estar aqui colaborando com Mato Grosso do Sul e com todo o efetivo desse Corpo do Bombeiros”, explica o major Marinaldo Gomes Rocha.
“Vamos fazer um sobrevoo de mais ou menos 40 minutos com a Força Nacional onde está pegando fogo, vamos passar depois na Marinha”, revela o secretário estadual da Casa Civil, Eduardo Rocha, sobre os preparativos para a atuação dos reforços.
Rocha conta ainda que o Governo de Mato Grosso do Sul fará uma apresentação para os ministros que visitam hoje Corumbá, para entenderem como o fogo começou e como o Estado vem cuidando disso. “O Estado está trabalhando e eles têm de entender como isso ocorre, quantas pessoas trabalham nisso e quantos equipamentos são usados”, frisa, completando.
“O governador deve no final da apresentação técnica fazer alguns pedidos para eles”, conta, explicando que um deles deve ser relativo ao projeto de R$ 50 milhões da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul elaborou, necessitando de carros, equipamentos e combustível.
“Nós temos julho, agosto e setembro ainda pela frente. A seca e o fogo veio antes esse ano, já que geralmente começa em agosto. Então nós temos mais três, quatro meses pela frente e nós vamos precisar. O Governo de Mato Grosso do Sul vai montar um gabinete de crise aqui em Corumbá, e cada secretário virá uma semana, dez dias, acompanhar de perto. Nós vamos ter uma equipe aqui todos os dias”, conclui o chefe da Casa Civil.