Empresários e instituições ligadas ao setor do agronegócio estão com suas atividades paralisadas nesta segunda-feira (7). A greve faz parte de uma manifestação contra o resultado das urnas do dia 30, no qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito Presidente da República. Listas que correm pelo Whatsapp colocam empresas de três setores como apoiadoras de atos que pedem intervenção militar, com a convocação de uma “greve geral” para esta segunda-feira (07).
Instituições como a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de MS) e a Fundação MS divulgaram em suas redes sociais que não haverá expediente hoje em “apoio às manifestações pacíficas e ordeiras que estão ocorrendo em todo o Brasil”.
Sindicatos rurais seguem a decisão das federações e associações e também interromperam os atendimentos nesta segunda em algumas cidades de Mato Grosso do Sul, como é o caso de Naviraí e Coxim.
Em redes sociais circula uma lista com 59 estabelecimentos que vão paralisar. O comunicado se refere a manifestação como “Greve Geral em apoio à Pátria”.
Protestos em frente ao CMO
A manifestação em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste) ganhou força neste domingo e uma multidão tomou conta de várias quadras da Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande. Desde o dia 31 de outubro, o grupo protesta contra o resultado das eleições presidenciais.
Ainda de acordo com o grupo que está presente no protesto, essas manifestações irão continuar por tempo indeterminado, contando com o reforço de pessoas do agronegócio e mais manifestantes.