O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) afastou o então conselheiro, atendendo à decisão judicial
A destituição do conselheiro tutelar Daniel Castro Lima é uma medida importante para a proteção das crianças e adolescentes de Campo Grande. As denúncias de agressão contra uma criança, feitas pela mãe da vítima, são graves e devem ser investigadas.
O Conselho Tutelar é um órgão responsável por zelar pelos direitos da criança e do adolescente. Os conselheiros tutelares têm a função de defender os direitos de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, como violência, negligência e abuso.
No caso de Daniel Castro Lima, as denúncias apontam para uma possível violação dos direitos da criança. A criança teria sido agredida verbalmente e fisicamente por um profissional que deveria protegê-la.
A destituição do conselheiro tutelar é um sinal de que as autoridades estão comprometidas com a proteção das crianças e adolescentes. É importante que os casos de violência contra crianças e adolescentes sejam investigados e que os responsáveis sejam punidos.
Além disso, é importante que os conselheiros tutelares sejam capacitados para lidar com situações de violência contra crianças e adolescentes. Eles devem ter conhecimento sobre os direitos da criança e do adolescente, bem como sobre as leis que protegem essas crianças.
De acordo com boletim de ocorrência sobre o caso, a suposta agressão ocorreu no dia 30 de agosto, na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do Jardim Paradiso. Na ocasião, Daniel atuava como técnico de enfermagem da unidade.
À polícia, a mãe do menino disse que levou o filho para retirar os pontos da cirurgia na cabeça a qual ele foi submetido. O garoto foi atendido por Daniel e, ao ser colocado na maca pelo técnico, a criança perguntou para o profissional se o procedimento iria doer.
“Vai doer e muito, vai sair sangue e vou precisar de umas cinco pessoas para te segurar”, teria dito o rapaz, antes de ir para outra sala e deixar o garoto chorando. Ainda conforme o registro policial, Daniel retornou do outro cômodo falando no celular, “deu um tapa no ombro” do garoto e falou “fica quieto, eu estou no telefone”.
A destituição foi publicada em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande, nesta quinta-feira (18). Daniel havia sido nomeado para ocupar vaga no Conselho Tutelar da região do Anhanduizinho/Bandeira. Ele foi substituído pela conselheira Alice Arakaki Yamazaki.