Homem também foi encontrado sem vida; família tenta trazer o corpo da jovem para ser sepultado no Brasil
Uma estudante brasileira de 21 anos foi encontrada morta dentro de seu apartamento na cidade de Danbury, em Connecticut, nos Estados Unidos, na madrugada da última segunda-feira, 20. Mellyssa Pereira da Costa morava há cerca de três anos no país, e a suspeita é de que o marido tenha cometido o crime.
De acordo com a Rede Liberal, afiliada da TV Globo, o corpo da jovem foi encontrado ao lado do ex-companheiro, que também estava morto. O filho do casal também estava no apartamento e foi encaminhado para um abrigo, onde está sob tutela do governo americano.
O casal era de Parauapebas, no sul do Pará, e mantinha o relacionamento desde a adolescência. Eles se mudaram juntos para os Estados Unidos, mas se separaram recentemente. Mellyssa teria decidido ficar no país para concluir os cursos de biomedicina e perícia criminal.
Uma amiga de faculdade contou à família que o IML local informou que a estudante foi morta pelo ex-companheiro, que suicidou-se na sequência, de acordo com a emissora.
“A gente fica sem palavras, não sabe qual sentimento expressar. É um sentimento de dor, de revolta, a gente não sabe. São por quês que vem a nossa mente”, afirmou Girlene Silva, tia da vítima.
Agora, a família tenta fazer o translado do corpo de Mellyssa para o Brasil. Para isso, foi criada uma campanha de arrecadação online, que conseguiu US$ 4.055 (aproximadamente R$ 19 mil) em doações. O caso é investigado.
Em nota ao Terra, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Hartford, informou que tem conhecimento do caso, está em contato com as autoridades locais e permanece à disposição para prestar a assistência consular cabível à família da nacional.
O Itamaraty ainda diz que em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais. O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos.