Total da área queimada em todas as 11 propriedades investigadas é equivalente a quase 700 campos de futebol
O advogado Gustavo Battaglin, que defende o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, é um dos fazendeiros investigados por suspeita de provocar incêndios no Pantanal.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) identificou 11 fazendas na região de Corumbá, incluindo a propriedade de Battaglin, onde possivelmente ocorreram queimadas não autorizadas que teriam iniciado os incêndios.
A suspeita é que as queimadas sejam realizadas para ampliar a área de pastagem para o gado, uma prática ilegal que causa danos imensos ao bioma.
As investigações ainda estão em andamento e ainda não há definição sobre o futuro do caso.
Além do caso de Battaglin, outras dezenas de fazendeiros também estão sendo investigados por suspeita de provocar queimadas no Pantanal.
Os incêndios de 2024 já queimaram uma área equivalente a quatro vezes a cidade de São Paulo no Pantanal. Milhares de animais morreram e a flora do bioma foi severamente afetada, é equivalente a quase 700 campos de futebol.
As atividades turísticas e a pesca, que são importantes fontes de renda para a região, foram prejudicadas pelos incêndios.
O caso do advogado Battaglin é um exemplo da complexa problemática dos incêndios no Pantanal, que envolvem questões ambientais, sociais e econômicas. É importante que as investigações sejam concluídas de forma rigorosa e que os responsáveis sejam punidos, para que situações como essa não se repitam.
Investigação:
- Inquérito civil: O MPMS abriu inquéritos civis para investigar individualmente a origem de cada foco de incêndio.
- Evidências: Imagens de satélite e outras provas estão sendo coletadas para embasar as investigações.
- Punição: Se condenado, Battaglin pode responder por crimes ambientais e incêndio criminoso.