Os projetos dos artistas serão submetidos à avaliação de uma comissão julgadora
Treze artistas foram selecionados no concurso que vai escolher um novo monumento para o Fórum de Campo Grande. Na próxima etapa, os profissionais deverão submeter seus projetos a uma Comissão Julgadora que atribuirá notas a cada um deles.
O melhor colocado executará a obra. O monumento deve representar a Justiça e o Direito, ao mesmo tempo em que remete à cultura e à regionalidade sul-mato-grossense.
Artistas com inscrições deferidas:
Daniela Cristina Monteiro Lima
Victor Harabura de Freitas
Fernando Anghinoni
Lurian Pires Klein
Danilo Andrade Freitas
Lucas da Cruz Viçosa Martins
Bruno Cannavale Atra
Acir Alves
Maria Clara de Paula Lacerda Barreto
Marcos Roberto Ferreira de Rezende
João Orcidney Xavier
Antônio Pereira Barbosa Neto
N A L Pereira ME
Outras 44 inscrições foram indeferidas por descumprimento de itens do edital, como falta de documentação.
Premiação
O primeiro colocado receberá o prêmio de R$ 50 mil. Além disso, o vencedor terá a oportunidade de executar a obra, com um valor estimado de R$ 300 mil. O segundo colocado será premiado com R$ 30 mil e o terceiro colocado receberá R$ 15 mil.
Julgamento
A comissão julgadora dos projetos é composta por dois juízes auxiliares da presidência do Tribunal de Justiça; o diretor da Secretaria de Obras do Tribunal de Justiça; o diretor da Secretaria de Comunicação do Tribunal de Justiça e um artista de renome de Mato Grosso do Sul.
Conforme o edital do concurso, cada membro da Comissão Julgadora tem até 20 dias úteis para analisar as propostas. Os projetos serão avaliados com base em cinco critérios classificatórios:
a) Clareza na proposta;
b) Originalidade na proposta;
c) Relação da proposta com o entorno imediato;
d) Formas e materiais para execução da obra;
e) Exequibilidade da obra.
Símbolo do Fórum
O novo monumento vai ocupar o espaço que hoje pertence à estátua de Thêmis, a Deusa da Justiça, bem no cruzamento das ruas da Paz e 25 de Dezembro. A Deusa da Justiça sul-mato-grossense foi feita em bronze pelo artista plástico Cleir e inaugurada em 2002.
Ao longo dos anos, sofreu com a exposição ao tempo e, em 2011, recebeu uma recauchutagem. Em 2022, perdeu a faixa que deixava o monumento “cego”, em alusão à esperada imparcialidade judicial. Depois disso, nunca mais passou por manutenção. Agora, a mudança promete ser completa.