A disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul, que terá o maior número de concorrentes (7 até agora) desde a divisão do Estado, 44 anos atrás, segue uma espécie de tradição nas disputas eleitorais. Pelo menos é o que têm mostrado os pré-candidatos das quatro maiores legendas: a três meses do pleito, nenhum deles revelou, indicou ou sequer deu pistas de quem podem ser seus vices. Ao que tudo indica, o xadrez político acerca da briga pela sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vai repetir a estratégia de 2018, a de que as escolhas dos vices, embora estruturadas por meses, sejam conhecidas entre a segunda metade de julho e primeira quinzena de agosto, período das convenções partidárias, já perto da briga eleitoral, marcada para 2 de outubro.