Durante oito anos concentrando as mais diversas responsabilidades, algumas exercidas eficazmente mesmo com impensáveis soluções a curto prazo, Reinaldo Azambuja governou Mato Grosso do Sul. Era o Estado, no dia de sua posse, uma autêntica massa falida; um cenário típico de caos e de desgoverno, que desmotivaria o mais ambicioso dos mortais.
Entretanto, quem estava ali tomando posse do comando administrativo e político dos destinos dos sulmatogrossenses era um homem determinado, habituado a enfrentar complexas adversidades. Esta, com certeza, seria a que lhe exigiria muito mais de si e das suas capacidades, tanto no esforço físico e emocional, como no seu âmbito intelectual.
Sustentado por princípios de sólidas bases familiares e cristãs, com o olhar de quem se preocupa em valorizar o alcance universal dos princípios e das sensibilidades humanas, o governador percorreu, vitorioso, oito anos de ingente dedicação ao compromisso de levar sua missão a bom termo. Agora sai de cena com a serenidade satisfeita de quem cumpriu as suas obrigações, consciente do que fazia e do que não poderia fazer, em paz com as luzes dos acertos e dos erros, porém sabedor dos seus limites e da necessidade de ir além deles. E foi.
Diante de todo essa bagagem de experiências, que legaram ao Estado um conjunto admirável de conquistas, cabe, portanto, o agradecer, o gesto. Cada cidadão, cada cidadã, todos, direta e indiretamente tiveram em alguns ou em todos os momentos desafiadores de sua existência um alento, um sopro da atenção do poder publico a seus quereres. Não importam as cores e bandeiras, as ideologias, os amores e desamores – importa é a certeza de que o governante que sai governou para todos.
Assim, nada custa recorrer a duas máximas de históricos personagens da humanidade que exaltaram a excelência do gesto de agradecimento. Para o escritor e dramaturgo inglês William Shakespeare, “a gratidão é o único tesouro dos humildes”.
É a voz do sentimento puro, livre e reconhecido a traduzir-se numa das mais benfazejas e definitivas alocuções da convivência entre os homens: muito obrigado!
Tenho dito!