Finalizadas as apurações em Mato Grosso do Sul, a vitória de Eduardo Riedel passou a ser comemorada com justificada alegria e atribuída a vários fatores. Não há como minimizar o imenso tamanho das capacidades do candidato do PSDB. Ele possui um dos mais qualificados currículos entre os gestores já testados. Currículo e resultados que lhe deram um diferencial singular na disputa de primeiro e segundo turnos.
Outros fatores também devem ser considerados, entre os quais a migração de votos de eleitores de candidatos que não passaram do primeiro turno e o apoio, fundamental, de gente que se confirmou no plano superior da dinâmica política. Um dos exemplos: a senadora eleita Tereza Cristina (PP), que conquistou o país com a sua atuação na Câmara dos Deputados e no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Outro exemplo: o estrategista Sérgio de Paula, que organizou e executou ações estratégicas do PSDB e aliados pela candidatura.
Contudo, é necessário destacar o pilar central que explica o sucesso do projeto: o “fator Reinaldo Azambuja”. Na contramão dos indicadores que revelam a maioria dos gestores mal das pernas no segundo mandato, Azambuja está entre os raros dirigentes que se repetem no cargo melhorando o desempenho de uma gestão para outra. E isto não se verifica somente na capacidade de governar e produzir avanços que são referências no Brasil, como frequentar ano a ano as primeiras colocações entre os estados geradores de emprego, liderar quesitos de alta valoração crítica, como a transparência, e responder às crises da economia e da saúde publica (na pandemia) com as mais positivas estatísticas de evolução e atendimento.
Além disso, Azambuja aprimorou em sua longa e vitoriosa vida publica o complexo e exigente exercício do entendimento e da afirmação do propósito de governar como magistrado. Começou assim em duas gestões na Prefeitura Municipal de Maracaju, aperfeiçoou a prática como deputado estadual e deputado federal, e por fim consolidou na chefia do governo sua vocação para o diálogo, administrando conflitos na base de apoio, construindo pontes para o produtivo relacionamento com adversários políticos e ideológicos.
Em todos os momentos de seus quase oito anos de mandato Azambuja não perdeu a serenidade para lidar com as crises mais terríveis, como na pandemia de Covid-19, cujos efeitos corrosivos na economia tiraram de quase todos os estados a capacidade de investimento e até de atenções básicas à população. O governo estadual não fez parte desse script. Foi um dos únicos que souberam encarar as ameaças de colapso hospitalar, garantindo plena assistência aos 79 municípios e ainda criando mecanismos de auxílio financeiro e incentivo ao emprego e aos negócios para que se pudesse resistir à paradeira quase generalizada.
E vale frisar: todos os 79 municípios, sem exceção, têm cobertura paritária do governo na execução de políticas publicas. Não se olha para o partido do prefeito, a cor da bandeira do vereador ou o tipo de humor do munícipe. Olha-se para a expectativa do povo. E é dessa forma que os investimentos chegam, pela ação municipalista, em todas as áreas, da infraestrutura à saúde, da inclusão social à educação, à tecnologia, ao empreendedorismo.
O governador eleito Eduardo Riedel foi peça das mais valiosas e essenciais no giro da engrenagem que colocou o Estado entre os de melhor resolução governativa do Brasil. E se a sua competência pessoal reforçou o movimento dos votos que o elegeram, aí está mais uma das qualidades diferenciadoras do “fator Azambuja”: saber escolher sua equipe. Assim, não tinha como esperar outra resposta das urnas. A voz do povo prevaleceu.
Tenho dito!