Mato Grosso do Sul busca sustentabilidade rumo a um estado agroambiental
O investidor pode escolher o motivo: o maior investimento per capita do país; o salto nacional mais expressivo de crescimento da indústria de transformação; o segundo maior PIB projetado; a terceira menor taxa de pobreza; o quarto menor desemprego; um dos cinco estados mais transparentes do Brasil e o sétimo em competitividade. Os argumentos são muitos para apontar o Mato Grosso do Sul como uma nova fronteira de crescimento sustentado e sustentável do Brasil e um dos estados mais promissores do país.
São quase R$ 70 bilhões em novos investimentos privados acontecendo agora, em um poderoso processo de agroindustrialização, agregando valor à terceira maior produção de carne bovina; à quinta de soja; à quarta de milho. É o segundo estado em produtos florestais e o maior polo de produção de celulose do continente, com resultados exponenciais, alta produtividade e recordes seguidos de safras.
A vocação histórica para a produção se potencializa com um ousado programa de concessões. Com ele, seremos o primeiro estado do Brasil a universalizar o saneamento básico; vamos interligar todos os municípios com uma infovia digital (7.000 quilômetros de fibra ótica); 600 km de rodovias concedidas e 900 km em estudo; 787 km de hidrovias; portos secos; e três grandes projetos ferroviários (Malha Oeste, Nova Ferroeste e Malha Norte), além da Rota Bioceânica, ligando MS a Paraguai, Argentina e Chile —a tão sonhada saída pelo Pacífico (encurtando 5.400 km, ou quase duas semanas, o caminho para a Ásia).
Tudo isso vem acontecendo agora sob uma nova estratégia de desenvolvimento regional, baseada na progressiva mudança da matriz econômica, em busca da sustentabilidade da produção. Por isso o MS foi pioneiro na conclusão de seu inventário de gases de efeito estufa; o primeiro a negociar créditos de carbono no Pantanal sul-mato-grossense; o que tem a maior área integrada de pecuária, lavoura e floresta e é referência em programas inovadores que aliam produção orgânica e proteção ambiental, remunerando produtores pelas melhores práticas. Também está no Pantanal um dos programas mais vistosos neste campo —o Ilumina Pantanal, que levou energia solar, limpa, para abastecer mais de 2.000 famílias e comunidades isoladas.
No horizonte de curto prazo, o foco é em uma ideia-força fundamental: redução drástica de custos e desperdícios, combate à ineficiência (lentidão, burocracia e leniência) e prevenção efetiva aos riscos de corrupção. Por isso, os nossos compromissos assumidos com a população foram transformados em contratos de gestão setoriais, com recursos suficientes, metas, prazo e controle de resultados, sob a vigilância atenta e rigorosa de uma grande rede de compliance no serviço público, devolvendo à sociedade, em forma de investimentos e serviços de qualidade, os impostos pagos com o sacrifício das empresas e dos cidadãos.
É assim que o Mato Grosso do Sul está se tornando um estado agroambiental, mais próspero, verde, inclusivo e digital.