A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, vem depois do primeiro turno, onde certos acordos terminaram, demonstrando elegância e maturidade política durante essa reta final de campanha, no segundo turno, colocando os interesses da cidade acima dos interesses de grupos e partidos.
Neste curto espaço de tempo ela dá mostras claras que cada cidadão precisa dar sua parcela de contribuição para ajudar na edificação de uma cidade melhor para todos, sem ficar olhando pelo retrovisor, pois águas passadas não movem moinho.
Cuidar da capital dos sul-mato-grossenses é um desafio e uma luta constante, mesmo sendo um gestor experiente precisa se aliar aos mais diversos setores da sociedade, escutar as demandas e, com uma equipe competente, fazer a máquina pública andar e dar resultados.
Desde 2012 Campo Grande vem passando por um processo de estagnação e o pouco que se realizou foi com aporte financeiro do Estado.
Mesmo sem experiência comprovada, Adriane Lopes começa a se encaixar num perfil de administrador de resultado. Primeiro começou a mudar secretários próximos e alguns cargos de comissão que pouco ou nada realizavam pela cidade.
Depois, pensando nos munícipes, voltou a firmar parcerias com o Governo do Estado, grande parceiro de primeira hora, que nunca se absteve de ajudar a Cidade Morena e que quando não o fez foi por ingerência, ignorância e ganância de outros prefeitos, que só pensavam em seus projetos pessoais, deixando a cidade e a população a ver navios.
Como nós, moradores locais, é quem pagamos a conta, queremos sempre que o gestor administre o Paço Municipal com responsabilidade e competência, que observe com carinho as demandas da nossa cidade e com projetos exequíveis consiga pôr ordem na casa. Depois de 5 anos e 4 meses de Marquinhos Trad, temos a noção de que não será fácil colocar a administração no rumo certo.
Doravante, os passos da prefeita mostram que ela quer mesmo apagar a imagem deixada pelo seu antecessor e, com paciência, sabedoria e empatia, busca ajuda e parcerias de pessoas que realmente queiram o melhor para Campo Grande, afinal agora é hora de arregaçar as mangas, porque há muito que fazer para a cidade retornar ao trilho do desenvolvimento.
Tenho dito!