Entre os réus estão os irmãos Hermógenes Aparecido Mendes Filho e Ronaldo Mendes Nunes
A 3ª Vara da Justiça Federal em Campo Grande aceitou a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra oito dos nove investigados na Operação Sanctus.
A operação, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2023, visava desmantelar um esquema internacional de tráfico de cocaína.
Entre os denunciados estão os irmãos Hermógenes Aparecido Mendes Filho (“Aparecido”) e Ronaldo Mendes Nunes (“Ronaldo”), donos de fazendas, empresas de transporte e restaurantes em Mato Grosso do Sul.
Eles são acusados de liderar a organização criminosa, que utilizava suas empresas para lavar dinheiro do tráfico.
Quem são os réus:
- Hermógenes Aparecido Mendes Filho (“Aparecido”)
- Ronaldo Mendes Nunes (“Ronaldo”)
- Wuillhan Rojas (“Zóio”) – capataz das fazendas de Aparecido em Mato Grosso
- Cristiane Maran Milgarefe da Costa – advogada e amante de Aparecido
- Markus Verissimo de Souza
- Luan Yamashita Gonçalves
- Jair Marques Neto
- Eduardo Faustino dos Santos – contador
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O que o MPF acusa:
- Tráfico internacional de drogas
- Lavagem de dinheiro
Os réus serão citados para responder à acusação. O juiz dará andamento ao processo, que poderá culminar em um julgamento.
A Operação Sanctus apreendeu cerca de 160 kg de cocaína e R$ 1,5 milhão em dinheiro.
Um dos investigados, Heitor de Oliveira Buss (“Techa”), foi preso em flagrante com a cocaína no Rio de Janeiro.
Ele foi excluído do processo nesta fase, mas pode ser denunciado posteriormente.
“Patrões”
Segundo a denúncia, feita com base em inquérito da PF, a organização seria liderada pelos irmãos Aparecido e Ronaldo. O primeiro coordenava a logística do tráfico e promovia a lavagem do dinheiro obtido com a atividade ilícita através da circulação de altos valores através das contas de Cristiane Maran.