Além de Moraes, os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino votaram pelas prisões e demais medidas cautelares
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria de votos nesta segunda-feira (25) para confirmar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão de três suspeitos de arquitetar e ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), em 2018.
Além de Moraes, os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino também votaram pelas prisões e demais medidas cautelares determinadas na operação deflagrada neste domingo (24) contra os investigados. Ainda falta o voto do ministro Luiz Fux.
A análise termina às 23h59 desta segunda, mas é provável que o placar seja definido mais cedo.
Dos ministros que votaram para confirmar a decisão de Moraes, apenas Flávio Dino divulgou um voto propriamente dito, com argumentação. Segundo ele, a “leitura das peças processuais revela a possibilidade de configuração de um autêntico ecossistema criminoso em uma unidade federada”.
Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos no Rio de Janeiro, neste domingo, e tiveram as prisões mantidas após audiência de custódia.
Ainda no domingo, eles foram transferidos para Brasília e encaminhados para a penitenciária federal no Distrito Federal.
Além das prisões, a decisão de Moraes determinou também o afastamento das funções públicas o delegado Giniton Lages e o comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime.
Giniton foi o delegado que iniciou a apuração do caso, indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi preso neste domingo. Ele é suspeito de não só ter acobertado o crime, como também de ter avalizado o assassinato.