Ainda tem gente duvidando de quem afirma que o Estado alcançou um patamar de crescimento acima de qualquer previsão técnica. Duvidar é saudável. Instiga pessoas e instituições à busca de melhores respostas para quem está na dúvida.
Porém, duvidar sem conhecimento de causa, apenas por duvidar ou por interesse em não reconhecer méritos de quem lhe desagrada, chega a ser algo doentio. Brigar com a realidade às vezes não tem cura. Neste caso, a certeza sobre o que revela a radiografia socioeconômica estadual pode dar as respostas e informações necessárias.
Não estamos num mar de rosas. Entretanto, já saímos, com sobras, do abismo de lama, descrédito, corrupção e incertezas em que Mato Grosso do Sul foi jogado por maus gestores. As diferenças entre o passado e o presente são profundas, amplamente visíveis, totalmente experimentadas no dia-a-dia de qualquer habitante desta unidade federativa.
O Mato Grosso do Sul até 2014 era um canteiro sombrio de obras inacabadas, baixa autoestima da sociedade, palco de operações contra a corrupção, falta de perspectivas concretas de futuro e um povo de direitos sonegados nas mais elementares situações. Dívidas a granel, inanição financeira e ausência de investimentos completavam a cena dantesca.
Na contramão destes cenários, vieram 2015 e os anos seguintes com nova e arejada mentalidade gerencial. O ato simples e objetivo de governar para e com as pessoas, responsavelmente, tratando com probidade da coisa publica e investindo nas demandas efetivamente prioritárias, fez a grande mudança. Não, não é obra de milagre, nem de sorte.
A sorte, se existe, não faria Mato Grosso do Sul registrar crescimento econômico de 6,6% no ano passado, o 3º maior índice entre todos os estados, superando a marca nacional, de 2,9%. A sorte não alavancaria para o Estado em 2023 nada menos que R$ 19 bilhões em investimentos e nem conservaria a impressionante taxa de 4% de desemprego, bem melhor que a média nacional, abrindo cerca de 5 mil novas vagas de trabalho.
A sorte não faria as exportações de Mato Grosso do Sul crescerem tanto – só em janeiro o índice foi de 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 578,725 milhões para US$ 679,520 milhões. A sorte não fez, mas a mão de Deus entregou a natureza e o homem garantiu o sucesso de atividades agropastoris e industriais com a soja, o milho, o gado, as aves, a celulose e o minério de ferro.
Para completar, Mato Grosso do Sul consolidou-se, diante do Brasil e do mundo, como principal polo de referência estratégica e operacional do Corredor Bioceânico, por onde circularão os grandes investimentos, sem precedentes na história do continente. E todos esses nichos de progresso econômico e social aqui descritos, tem um conteúdo de absoluto e total significado: a sustentabilidade.
É, quem briga com a verdade deve ser um condutor de veículos analíticos com a especialidade de andar somente em marcha-a-ré.