Em tudo na vida pode-se andar para qualquer direção: para a frente, para trás, para os lados. E a direção dos passos depende do ânimo, dos estímulos e dos motivos do andador.
Mato Grosso do Sul é um andador para a frente. Houve tempos em que foi caranguejo e andou para trás. Eram tempos em que na sua vitrine os investidores viam fatos e cenas bizarros: um cemitério de centenas de obras inconclusas nos diversos municípios, operações do Gaeco para combater a corrupção, ausência de crédito financeiro e de credibilidade moral, dívidas, inadimplência, capacidade de endividamento exaurida.
De tanto copiar o caranguejo, de tanto andar para trás, o Estado fez um trajeto degradante. Andou para o fundo de um abismo quer parecia não ter fim. Felizmente, teve fim. Nos oito anos do governo de André Puccinelli, Mato Grosso do Sul caranguejou tanto que foi necessária uma cirurgia radical de reconstrução do Estado, iniciada por Reinaldo Azambuja em 2015 e tendo a continuidade a partir d 2023, com Eduardo Riedel.
Não foi passe de mágica. Nem milagre. Foi só mudar de governo, de governante e de mentalidade. Foi só deixar de governar para as corriolas e governar para as pessoas. Assim, o jeito de andar mudou profundamente. Os pés da corrida contra a pasmaceira escalaram o abismo e as mãos do labor e da competência republicana o fecharam, enterrando nele o passado sombrio e retrógrado.
Vieram as novas realidades para limpar a vitrine, concluindo as obras, pagando os credores, restaurando a credibilidade, atraindo investimentos, valorizando servidores e serviços publicos, democratizando as decisões em gestões municipalistas, gerando empregos e ainda socorrendo emergências sociais intensificadas nos dias de Covid-19. O Brasil ganhou, então, uma nova e tentadora vitrine para quem quiser apossar no futuro com segurança.
Um dado apenas para coroar esta análise: de acordo com a Resenha Regional do Banco do Brasil para o crescimento do agronegócio brasileiro em 2023, a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário traz em 1º lugar Mato Grosso do Sul, com 32%. Não é pouco. É muito. É histórico. Um índice de crescimento maior que o de estados como Goiás, Paraná e Mato Grosso.
Em pouco mais de nove anos, o Estado torna-se o número um do País no agronegócio. E com o renovado andar que segue em frente, que alcança o futuro hoje. Um andar que não carangueja mais.