A renda per capita é calculada como a razão entre o total dos rendimentos da casa e o total dos moradores
O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes, abrangendo todos os moradores, incluindo pensionistas, empregados domésticos e parentes destes últimos.
Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos ao longo do ano de 2023, acumulando as informações das primeiras visitas da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) realizadas nos quatro trimestres do ano.
No cenário nacional, o Distrito Federal lidera com o maior rendimento nominal mensal domiciliar per capita, atingindo o valor de R$ 3.357, seguido por São Paulo (R$ 2.492), Rio de Janeiro (R$ 2.367), Rio Grande do Sul (R$ 2.304), Santa Catarina (R$ 2.269) e Paraná (R$ 2.115). Mato Grosso do Sul aparece com um rendimento de R$ 2.030.
A PNAD Contínua, pesquisa realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, fornecendo informações para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
Em se tratando dos rendimentos, são coletadas informações referentes ao trabalho em todas as visitas e referentes a outras fontes de rendimento nas primeiras e quintas visitas ao domicílio.
Divulgação da pesquisa
Conforme informações do IBGE, a divulgação dessa pesquisa atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os critérios de rateio do FPE (Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal) e, em consequência, aos compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados ao TCU (Tribunal de Contas da União) para o cálculo dos fatores representativos do inverso do rendimento domiciliar per capita.