Informação foi repassada pela diretora da Escola Municipal Antônio José Paniago
O guarda civil metropolitano Célio Marcos Lopes Guimarães, de 52 anos, morreu após um fogão explodir enquanto ele tentava esquentar um miojo, na escola pública Antônio José Paniago, em Campo Grande. As informações são do laudo do Corpo de Bombeiros e foram divulgadas pelo secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt, nesta segunda-feira (19).
Célio foi socorrido com queimaduras graves após a cozinha da escola pegar fogo. Ele ficou internado 19 dias na Santa Casa de Campo Grande, não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 26 de janeiro.
De acordo com a diretora da escola, Maria Lúcia de Fátima de Oliveira, no dia do incêndio, a cozinha da escola explodiu. Segundo ela, o guarda teria deixado uma boca do fogão ligada. “Quando foi a noite, ele foi fazer um miojo para comer, houve a explosão e estourou a cozinha toda”, explicou.
O guarda foi socorrido para a Santa Casa por uma viatura da própria Guarda Civil Metropolitana e chegou a dizer que tinha a intenção de fazer um café. No hospital, ele ficou sedado e com 50% do corpo queimado.
Devido ao incidente, as aulas na Escola Municipal Antônio José Paniago não puderam dar início ao ano letivo, na última quinta-feira (15). Desde então, a cozinha estava passando por reforma.