Ação ocorreu nas cidades e Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Jateí, Corumbá e Três Lagoas a mando de Alagoas
A Operação Hades, realizada em conjunto pela SSP/AL e Dracco/AL, prendeu 15 pessoas em Mato Grosso do Sul e Alagoas. Entre os presos estão um advogado, um policial militar, um pecuarista e empresários.
As cidades onde os mandados foram cumpridos são Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Jateí, Corumbá e Três Lagoas.
Um dos presos é o pecuarista e empresário Nelson Ormai Rodrigues, de 58 anos, que já havia sido preso em 2021 por suspeita de tráfico de drogas. Ele foi preso em sua casa, no Jardim Mônaco, em Dourados.
Em Corumbá, a operação prendeu três empresários, incluindo Diego Emiliano Dias Chaparro, que já ocupou cargo na Prefeitura Municipal e recentemente teve sua empresa contratada sem licitação.
A operação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida em diversos crimes, incluindo tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul através do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado).
A operação ocorreu nas cidades e Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Jateí, Corumbá e Três Lagoas. A prisão de uma advogada na Capital, de um pecuarista em Dourados – já preso em na Operação Operação Geminus, da Polícia Federal, em dezembro de 2021 – de três empresários em Corumbá e de um policial militar em Três Lagoas.
Em Corumbá, a operação prendeu três empresários, incluindo Diego Emiliano Dias Chaparro, e recentemente teve sua empresa contratada sem licitaçã e Silvia Nelcileia Santos e Silva e o dono de pequeno mercado na cidade, Efraim Cruz Llusco.
Silvia por sua vez é sócia de Diego nessa empresa e dona de outra que comercializa brinquedos e artigos recreativos, além de realizar impressões e fotocópias. Em relação a Efrain, a empresa dele comercializa mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios (minimercados, mercearias e armazéns)
A investigação ainda está em andamento e mais detalhes sobre a operação devem ser divulgados em breve.
Os três foram presos temporariamente com base no crime de organização criminosa, assim como Ormai, que também é acusado com base na lei que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, em seus artigos 33 e 35, que citam produção, importação, venda e comercialização de entorpecentes e a associação criminosa para esse fim, respectivamente.