Equipe do Garras estava na cidade para cumprir mandado de prisão, quando foi recebida a tiros por suspeito
O caso do homem suspeito de incendiar uma residência com duas crianças dentro, em Sidrolândia, é um crime bárbaro e inaceitável. A morte do suspeito em confronto com a polícia não apaga a dor das famílias das vítimas e não traz de volta as crianças que perderam a vida.
O Garras estava na cidade justamente para cumprir um mandado de prisão contra o suspeito, Lucas Cáceres Kempener, de 24 anos. Ele foi abordado quando estava em uma oficina mecânica, na Rua Aquidauana, e, segundo a polícia, reagiu com tiros.
Os policiais revidaram e atingiram Lucas Cáceres, que chegou a ser socorrido e levado ao hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A polícia aguarda a perícia no local dos fatos.
A criança mais velha, de 10 anos, teve 70% do corpo queimado e ainda há a suspeita de que foi estuprada. O caso é ainda mais grave se for confirmado que o crime foi cometido por um homem que já tinha sido preso anteriormente e conseguiu liberdade provisória.
É preciso que a Justiça investigue com rigor o caso e que os responsáveis sejam punidos exemplarmente. É também preciso que sejam tomadas medidas para prevenir que casos como este voltem a acontecer.
O incêndio aconteceu na madrugada de uma sexta-feira, 7 de dezembro, na Rua General Pinho, no Bairro São Bento, em Sidrolândia 71 km quilômetros de Campo Grande. Segundo a mãe das meninas, ela saiu para o trabalho na quinta-feira (7), por volta das 23h, horário que começa o expediente em unidade de indústria de alimentos, e deixou as crianças em casa, assistindo televisão