A construção da ponte sobre o Rio Paraguai, que ligará o Brasil ao Paraguai pela Rota Bioceânica, segue em avanço e dentro do prazo previsto. O MOPC (Ministério das Obras Públicas e Comunicações) do Paraguai divulgou que a obra está com 43,6% de conclusão em ambos os lados.
No lado brasileiro, o Governo de Mato Grosso do Sul assinou a ordem de serviço para início da obra que vai dar acesso à ponte. A nova alça é essencial para viabilizar o projeto da Rota Bioceânica e encurtar o caminho de Mato Grosso do Sul para o Oceano Pacífico.
A obra será viabilizada pela União e terá o investimento de R$ 472,4 milhões, prevista para um prazo de 26 meses. Será pavimentado um trecho de 13 km ligando a BR-267, em um contorno rodoviário em Porto Murtinho até a cidade de Carmelo Peralta, onde está sendo construída a ponte sobre o Rio Paraguai. Ainda está previsto a construção de um centro aduaneiro e um trabalho de terraplanagem, para um acesso elevado à ponte.
Impactos esperados
A conclusão da ponte sobre o Rio Paraguai e da alça de acesso no lado brasileiro terá impactos significativos para a região. A Rota Bioceânica vai encurtar o caminho de Mato Grosso do Sul para o Oceano Pacífico, o que deve impulsionar o comércio e a integração entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
A obra também deve gerar empregos e renda para a região. Estima-se que a ponte sobre o Rio Paraguai gere cerca de 4.000 empregos diretos e indiretos durante a construção.
A previsão é que a ponte sobre o Rio Paraguai seja inaugurada em 2025. A alça de acesso no lado brasileiro deve ser concluída no final de 2025.
Ontem (22), Riedel recebeu a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) para discutir os avanços da concretização da Rota Bioceânica e foi convidado a acompanhar, com a comitiva da União, nas visitas (previstas para começarem em março) realizadas aos países que integram o corredor rodoviário bioceânico – Paraguai, Argentina e Chile.
“Vim mostrar para o governador como estão as demandas. Da mesma forma como fui convidada para estar nos países que fazem parte da Rota, Paraguai, Argentina e Chile, vim também convidar o governador para me acompanhar, para falarmos da rota de integração”, disse a ministra Simone Tebet.