Pistoleiros usaram roupa camuflada similar a da polícia paraguaia
Os seis homens executados na fazenda localizada no bairro Piky, Amambay, foram baleados à queima-roupa, segundo o promotor Celso Morales, encarregado de investigar o caso.
O agente do Ministério Público afirmou que ao inspecionar o corpo do falecido, os intervenientes perceberam que todos apresentavam vários ferimentos de bala e que os tiros foram disparados à queima-roupa.
“Eles foram jogados no chão e executados”, disse o promotor Morales em entrevista a Marciano Candia, jornalista do Última Hora.
Os pistoleiros teriam simulado ser agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), usando uniformes camuflados na ação. Na chacina, os homens foram amarrados e executados. A maioria foi morta com tiros na cabeça e na nuca.
Por enquanto, não há maiores detalhes da ação e nem o contexto do crime. Segundo o promotor Celso Morales, na fronteira, nenhuma hipótese pode ser descartada. “Pode ser confronto entre grupos, pode ser acerto de contas, pode ser tráfico de drogas”, afirmou.
As vítimas foram identificadas como Carlos César Armoa Espínola, Fredy Gabriel Torres Pablino, Alejandro Cabañas Lezcano, Cesar Javier Fleitas Valiente, Reinaldo Franco Sánchez e Javier Pavón González.
Duas mulheres também estavam no local, mas a cozinheira e a funcionária da limpeza não foram alvos do grupo.