Estado terá aumento nos repasses do FCO e novo impulso nas pequenos economias rurais e urbanas
Mato Grosso do Sul está ganhando um novo impulso em suas atividades econômicas com as políticas publicas de investimentos da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). Sob a chefia da superintendente Rose Modesto, a autarquia revitaliza a sua base orçamentária para atender sua jurisdição (estados de MS, MT e GO).
Com o empenho e apoio do ministro Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional, ao qual a Sudeco é vinculada, as recentes decisões do órgão sinalizam promissores horizontes, principalmente para as pequenas economias urbanas e rurais, afirma a superintendente. “Uma das boas notícias é o reforço de caixa para fomento no Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste, o FCO”, destacou Rose.
Ela se refere a decisões significativas, como a que foi tomada durante a 19ª reunião ordinária do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel). Os conselheiros aprovaram para o FCO repasses que superam, no total, os R$ 11,1 bilhões. Além de Rose Modesto, fizeram parte da reunião o ministro Waldez Góes; o governador goiano, Ronaldo Caiado; o vice-governador de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa; e representantes de Mato Grosso, Ministério do Turismo e Banco do Brasil.
AUMENTO
Com incremento de 16%, o valor do FCO em 2024 para os três estados e o Distrito Federal será de R$ 12,159 bilhões. Em 2023 o montante destinado oi de R$ 10,511 bilhões. O aumento atendeu também gestões do governador sul-mato-grossense, Eduardo Riedel. Para seu Estado os repasses serão de R$ 2,4 bilhões, correspondentes a 24% do total do “bolo”.
Rose Modesto explica que os recursos serão divididos em partes iguais para os segmentos rural e empresarial. Caberá ao Banco do Brasil operar a maior fatia, R$ 2,08 bilhões. O secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, deduz que será possível o financiamento de 100% dos projetos destinados à planície pantaneira. Ele ressalva que os investimentos no bioma devem estar enquadrados na Lei do Pantanal.
A previsão para o FCO Empresarial é a utilização de pelo menos 84% dos recursos para fomento de micro, pequenas e médias empresas. O teto do financiamento segue em R$ 20 milhões. Para o microempreendedor o valor é de R$ 27 mil e em projetos de alta relevância e estruturantes, o teto sobe para R$ 100 milhões. No FCO Rural, o Estado quer fomentar projetos de suinocultura, avicultura, irrigação e reforma de pastagens.