Presidente da estatal confirmou crescimento de 31%, apesar de todas as flutuações da conjuntura
Aprovado em novembro último, o Plano Estratégico da Petrobras para o quinquênio 2024-28 traz para o Brasil uma garantia efetiva de solidez e direcionamento ajustado aos seus desafios. Esta é a convicção manifestada pelo presidente da companhia, Jean Paul Prates, que no final deste ano avalia com otimismo os próximos exercícios, sem deixar de medir as dificuldades decorrentes das oscilações conjunturais.
Prates reitera confiança na previsão de investimentos de US$ 102 bilhões para os próximos cinco anos, o que representa um crescimento de 31% em relação ao ciclo anterior. Em seu primeiro plano a longo prazo, a atual gestão quer estruturar a Petrobras para demandas contemporâneas e futuras, fortalecendo-a e iniciando um processo de integração de fontes energéticas, essencial para uma transição energética justa e responsável.
Prates pontuou que os investimentos foram aumentados, mas com responsabilidade, foco na disciplina de capital e compromisso de manter o endividamento sob controle. “Intensificamos os investimentos em baixo carbono com projetos rentáveis para geração de valor no longo prazo. E faremos a transição energética de forma gradual”, enfatiza. Faz questão de ressaltar que o novo plano será implementado “com atenção total às pessoas, segurança e respeito ao meio ambiente, perpetuando valor para as gerações futuras”.
RETORNO
As projeções indicam que aproximadamente 60% da geração de caixa da Petrobras retornarão para a sociedade na forma de tributos e pagamentos à União, estados e municípios. Os investimentos (Capex) previstos para o período 2024-2028 totalizam US$ 102 bilhões, sendo US$ 91 bilhões para os projetos em implantação e US$ 11 bilhões compostos por projetos em avaliação, sujeitos a estudos adicionais de financiabilidade antes do início da contratação e execução.
Serão destinados US$ 7,5 bilhões para projetos de exploração, dos quais US$ 3,1 bilhões para exploração na Margem Equatorial; US$ 3,1 bilhões para exploração nas Bacias do Sudeste; US$ 1,3 bilhão para outros países. Está incluída neste investimento a perfuração de cerca de 50 poços em áreas onde a empresa possui direito de exploração em blocos adquiridos. O otimismo de Prates, portanto, está bem alinhavado no planejamento da companhia.