Depois de diversas flutuações na economia, e a poucos dias da passagem de ano, uma pergunta vem instigando o povo brasileiro em geral: o que esperar de 2024?
Os pessimistas levantariam uma taça de fel. Os otimistas, um balde de vinho. Mas a melhor resposta, a dos sensatos, é a dose responsável da realidade, servida em dados concretos. E com ela é possível até sorrir ou, quando menos, crer na célebre frase da esperança: dias melhores virão.
De acordo com os dados oficiais e de atestada credibilidade, as perspectivas brasileiras melhoraram sensivelmente, apesar dos engasgos na economia. O Instituto de Finanças Internacionais prevê que o Brasil terá um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 3,2% em 2023 e 2,4% em 2024.
Esta projeção implica um desempenho uniformemente distribuído entre os vários setores. Os economistas mais respeitados indicam que, com a queda do desemprego, o crescimento econômico e a redução da inflação, 2023 apontou para um saldo positivo na economia brasileira. A taxa de desemprego teve seu menor índice desde fevereiro de 2015. E o PIB deve fechar em 2,9%, com inflação em torno dos 4,2%, abaixo dos 5,6% registrados em 2022, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Como se fosse um reflexo do que ocorre no outro, Mato Grosso do Sul anda em semelhante ou até melhor compassos que o País neste item tão revelador das economias. Nos últimos seis a sete anos o PIB estadual vem evoluindo com taxas acima das médias nacionais. Em 2021 chegou a R$ 142,2 bilhões, alta nominal de 15,96% em relação a 2020.
Entre 2021-23, o PIB sul-mato-grossense cresceu em mais de R$ 40 bilhões, devendo entrar no ano que vem com um crescimento superior aos R$ 14 bilhões – o que representaria um avanço perto de 5%. Terá sido o maior ou segundo maior crescimento do País.
Que venham os desafios.