O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro em Campo Grande foi de 0,31%, quarto mês consecutivo no campo positivo. Em outubro, a variação havia sido de 0,80%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,37% e, nos últimos 12 meses, de 3,94%, abaixo dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em novembro de 2022, a variação havia sido de 0,47%. No Brasil, o IPCA foi de 0,28%, superando em 0,04 ponto percentual (p.p.) a taxa de outubro (0,24%). No ano, o IPCA acumula alta de 4,04% e, nos últimos 12 meses, de 4,68%, abaixo dos 4,82% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2022, a variação havia sido de 0,41%.
Os preços de oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Campo Grande tiveram alta em novembro. A maior variação (1,01%) e o maior impacto (0,13 p.p.) vieram de Alimentação e bebidas. Os grupos Transportes (0,57%) e Habitação (0,56%) contribuíram com 0,12 p.p. e 0,08 p.p., respectivamente. Os demais grupos ficaram entre o -0,59% de Comunicação e o 0,43% de Despesas pessoais.
O grupo Alimentação e bebidas registrou alta de 1,01% em novembro, após subir 0,63% em outubro. A alimentação no domicílio subiu 1,33% em novembro, influenciada pelas altas da cebola (37,77%), alface (6,88%), feijão-carioca (6,70%), laranja-pera (5,91%) e arroz (5,25%). No lado das quedas, os destaques foram o mamão (- 7,33%), o abacaxi (-5,88%), a farinha de trigo (-3,85%) e o ovo de galinha (-1,33%).
A alimentação fora do domicílio (0,05%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,70%). A alta da refeição (0,38%) foi mais intensa que a de outubro (0,29%). Já o subitem lanche (-0,71%) registrou queda em relação ao mês anterior (1,21%).
Habitação apresenta alta puxada pelos subitens de Aluguel e taxas Em Campo Grande, o grupo Habitação teve alta de 0,56% em novembro, após a queda no mês anterior (-0,12%). As maiores altas vieram dos subitens condomínio (2,89%), mudança (2,43%) e aluguel residencial (2,20%). Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: sabão em barra (-1,96%), sabão em pó (-1,81%) e cimento (-0,63%).
Produtos farmacêuticos contribuem na desaceleração do grupo Saúde e cuidados pessoais A desaceleração do grupo Saúde e cuidados pessoais (0,04%) deve-se ao resultado do subgrupo dos produtos farmacêuticos, que passaram de 0,90% em outubro para -1,07% em novembro. Houve alta nos subitens óculos de grau (4,07%), exame de laboratório (3,19%) e desodorante (2,91%). As principais quedas ficaram com os subitens perfume (-3,45%), antidiabético (-2,53%), dermatológico (-2,50%) e psicotrópico e anorexígeno.
Alta no grupo Transportes é impulsionada, principalmente, pelas passagens aéreas. Em Campo Grande, no grupo dos Transportes (0,57%), o resultado foi influenciado pelo aumento nos preços da passagem aérea (14,15%), como também pelo subitem automóvel usado (3,42%). Quanto aos combustíveis (-1,19%), somente o óleo diesel (0,53%) teve alta, enquanto os preços da gasolina (-1,29%) e do etanol (-0,91%) caíram.
Vestuário registra queda nos subitens tênis, lingerie e sapato infantil O grupo Vestuário apresentou variação de 0,09% no mês de novembro. Contribuíram para o resultado do mês os subgrupos tênis (-2,93%), lingerie (-2,40%) e sapato infantil (-2,39%). No lado das altas, destacam-se conjunto infantil (1,64%) e sandália/chinelo (1,53%).
O grupo Despesas Pessoais teve aumento de 0,43% em novembro. A variação foi influenciada pelos seguintes subitens: pacote turístico (2,89%), bicicleta (2,86%) e serviço de higiene para animais (2,71%). No lado das quedas, os destaques foram cinema, teatro e concertos (-3,31%) e alimentos para animais (-1,32%). Ar-condicionado tem a maior alta em artigos de residência.
Após apresentar variação de 0,28% em outubro, o grupo Educação apresentou variação de 0,00% em novembro. Esse resultado foi influenciado pela queda nos subitens artigos de papelaria (-1,07%), papelaria (-0,82%) e caderno (0,32%). Os únicos subitens do grupo que apresentaram alta foram autoescola (1,33%) e cursos diversos (0,32%).
O grupo Comunicação apresentou variação de -0,59% em novembro, influenciado pela queda nos subitens plano de telefonia fixa (-3,65%) e aparelho telefônico (-2,57%).