Com avaliação negativa em 80%, pesquisa mostra Akira Otsubo sem chances de reeleição
O MDB precisa tomar as providências para frear o esvaziamento que vem sofrendo em Mato Grosso do Sul. Reflexo de erros como a má gestão política, partidária e administrativa, a redução de seu poder representativo já ameaça a perda de hegemonia em vários municípios na próxima eleição.
A prefeitura de Bataguassu, administrada pelo prefeito Akira Otsubo, é uma das trincheiras institucionais que podem sair do controle emedebista. Uma pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência constatou elevados índices negativos atribuídos pela população ao desempenho do prefeito, que tem a maior rejeição e está muito mal nas intenções de voto para 2024.
Realizada nos dias 17 e 19 deste mês com 500 pessoas de 16 anos ou mais, a consulta tem índice de confiança de 95% e margem de confiança em 5%, para mais ou para menos. Em todos os cenários sugeridos para aferir as intenções de votos na sucessão local, a preferência dos eleitores é por uma mulher, Wanderléia Duarte Caravina (PSDB), enquanto Akira é um dos últimos.
Na pesquisa espontânea, Wanderléia tem 18,2%, seguida por Denis Thomazini (4%). Seu esposo, ex-prefeito e secretário estadual de Governo, Pedro Caravina, tem 3%. Akira é o 5º, com 1,2%, atrás de Rui Spínola, com 1,6%. Eliane de Oliveira tem 1%, enquanto 0,6% dos entrevistados citaram apontaram outros nomes e 70,4% não sabem ou não responderam.
No levantamento estimulado, o instituto simulou dois cenários. No primeiro, Wanderléa tem a dianteira, com 53,2% das intenções de voto, seguida de longe por Denis Thomazini (17%) e Rui Spinola (5,2%). Só então aparece Akira, em penúltimo lugar (3,4%), com Eliane de Oliveira em último (2,2%), ao passo que 19% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
REJEIÇÃO
Emedebista histórico e aliado fiel do ex-governador André Puccinelli, Akira só é líder em um quesito: a rejeição – 70,4% dos entrevistados não votam nele de jeito algum. O segundo com maior rejeição, Denis, tem uma taxa modesta: 6%. A administração de Akira é ruim ou péssima para 80,2% dos eleitores e só 5,4% disseram ser boa ou ótima.
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