De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), economia criativa é um “modelo de negócio ou gestão que se origina de atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda”. É geralmente um empreendimento de pequeno ou médio porte, estruturado para atividades comerciais compatíveis com a vocação e ao potencial do empreendedor.
Este conceito instala-se em Mato Grosso do Sul acrescentando mais um item de modernidade no eixo da economia sustentável, conceito que se renova a cada ano, desde sua aplicação pioneira. O governador Eduardo Riedel capacitou a Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, cujo titular, Marcelo Miranda, instituiu a Superintendência de Economia Criativa e para sua chefia escalou Décio Coutinho.
As habilitações humanas e peças institucionais desta engrenagem vêm fazendo a máquina girar sem interrupção, legitimando-a e fortalecendo-a na planície de uma sociedade participativa e propositiva. Nasceu, então, o Programa MS+Criativo. Agora, com oito encontros regionais – o último será no final deste mês -, a Superintendência está tendo as mais interessantes contribuições para formular o primeiro Plano Estadual de Economia Criativa de Mato Grosso do Sul.
Em seus 45 anos de existência política autônoma, o Estado ainda não havia instalado em seu organismo uma veia específica de fomento à ideia, à inventividade e à potencialização de suas várias aptidões humanas, sociais, ambientais e científicas. A economia criativa é este elemento inovador. É o impulso que vai encaminhar, capacitar e prover os negócios, especialmente nas atividades que ativem todos os elos da cadeia inclusiva e mercadológica de sua economia.