Este é o primeiro encontro entre o presidente da Representação Brasileira no Parlasul e o do Paraguai, que tomou posse em agosto
O senador Nelsinho Trad (PSD/MS), presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), esteve reunido, nesta segunda-feira (23), com o presidente do Paraguai, Santiago Penã, em Washington, nos Estados Unidos. Ambos participam de um fórum que debate conservação, desenvolvimento e investimento. Este é o primeiro encontro entre o presidente da Representação Brasileira no Parlasul e o do Paraguai, que tomou posse em agosto. O senador Nelsinho Trad destacou a importância da Rota Bioceânica para os dois países e mostrou o andamento das obras do lado brasileiro. “Estamos estreitando as relações, o Brasil e o Paraguai são parceiros diretos”, comentou Trad.
Os dois presidentes falaram ainda sobre um marco histórico, “começaram os trabalhos de montagem das 179 vigas que vão sustentar a ponte no Chaco paraguaio; oito já foram colocadas. Isso é um avanço para a ligação entre Brasil e Paraguai, o que vai potencializar nosso comércio no Mercosul. Teremos um boom de oportunidades com a conclusão da Rota Bioceânica aos países envolvidos: Paraguai, Brasil, Chile e Argentina”, esclareceu o senador brasileiro.
O corredor, segundo o parlamentar, vai encurtar caminhos e gerar empregos e renda. “Com a Rota Bioceânica, Mato Grosso do Sul vai ligar o Brasil ao Oceano Pacífico e aos países da Ásia e Oceania. Nesses quase quatro anos de mandato, destinamos R$ 41,5 milhões para Rota Bioceânica, para construção dos acessos da BR-267 até a ponte que ligará Porto Murtinho a Carmelo Peralta”, destacou o senador Nelsinho Trad.
De olho no Pantanal
Nesta manhã, durante a Mesa Redonda de discussões sobre Conservação, Desenvolvimento e Investimento com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, o senador brasileiro explicou que “vamos trazer questões sobre a preservação do Pantanal e do Chaco paraguaio. Esses biomas se encontram no território do Brasil e do Paraguai, os dois países precisam de apoio internacional pela sua conservação”, explicou.