A ação do MPF foi movida contra a União e a Fundação Getulio Vargas, que compôs a banca responsável pelo exame
A Justiça Federal acatou o pedido do MPF (Ministério Público Federal) para suspender o concurso da Receita Federal de 2023.
A ação do MPF foi movida contra a União e a FGV (Fundação Getulio Vargas), que compôs a banca responsável pelo exame.
De acordo com o Ministério Público, a prova aplicada teria violado o edital do concurso ao cobrar conteúdos que estavam fora da cartilha. Além disso, o órgão indica que algumas das questões da prova apresentavam conteúdo e respostas com justificativas contraditórias.
Ao todo, o MPF pediu a anulação de nove questões da prova e um item de outra.
Em contrapartida a suspensão, o Ministério Público requereu que fossem anuladas as perguntas indicadas e divulgada uma nova lista de aprovados para a próxima etapa do exame.
Conforme a decisão da Justiça, a suspensão deveria ocorrer em um prazo de 48 horas, sob pena de multa diária de até R$ 20 mil.
O concurso estava no momento em sua 2ª e última etapa, composta de um curso de formação profissional seguido de provas eliminatórias.
O pedido do MPF solicitava anulação da 1ª etapa – na qual foi realizada a prova – e a suspensão da fase subsequente.
Ao todo, o concurso ofertaria 699 vagas para novos servidores da Receita, divididas entre 469 para analistas tributários e 230 para auditores fiscais. Ambos os cargos requerem nível superior de formação em qualquer área.
A CNN procurou a Receita Federal e a FGV para um posicionamento. O texto será atualizado assim que houver retorno das envolvidas.