Três acusados foram presos na Operação Akã, entre eles o líder da organização criminosa
Operação desencadeada nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (19/) em Dourados, prendeu três e seis de busca e apreensão.
Além da maior cidade do interior sul-mato-grossense, policiais federais e rodoviários federais também realizam a ação em Douradina.
Desde o início do dia viaturas e até o helicóptero da PRF vem dando apoio aos trabalhos, mirando grupo suspeito de enviar grande quantidade de entorpecentes para a região Sudeste do país.
Denominada ‘Akã’, os mandados da operação foram determinados pela Justiça de Dourados.
O nome significa traduzido da linguagem Guarani, o apelido do principal investigado do grupo, conhecido por “Cabeça”.
A quadrulha enviava grandes cargas de cocaína em caminhões da fronteira com o Paraguai para São Paulo e Rio de Janeiro.
O grupo enviava, em média, 800 quilos de cocaína por mês em compartimentos ocultos de caminhões-frigorífico e caminhões-tanque.
A investigação começou em setembro de 2022, após a apreensão de 493,8 quilos de cocaína em caminhão-frigorífico, interceptado pela PRF em Dourados. A droga estava em malas, embaixo de carnes congeladas. O motorista de 45 anos confessou que o destino final da carga ilícita seria Duque de Caxias (RJ).
No dia 15 de fevereiro deste ano, a PRF apreendeu outra carga da organização – 446 quilos de cocaína pura escondidos em fundo falso de caminhão bitrem-tanque carregado com óleo vegetal.
O caminhão foi parado na BR-163, na saída de Dourados para Campo Grande, e o cão farejador da raça pastor alemão ajudou a localizar os tabletes. O destino da cocaína era o Estado de São Paulo. Morador no bairro Izidro Pedroso, em Dourados, Toni Marcos de Araújo Sena, 33, proprietário e condutor do caminhão, foi preso em flagrante.
Após as apreensões, a polícia passou a investigar a organização e identificou os três alvos dos mandados cumpridos hoje como os líderes do esquema. Os mandados foram expedidos pela Justiça estadual. “Akã”, em guarani, se refere ao apelido do principal investigado do grupo, o “Cabeça”.