O flagrante começa com uma fiscalização da Operação Hórus na saída da cidade; os militares pararam um ônibus em que os suspeitos tentavam ir embora
Um grupo criminoso pago para trazer veículos furtados de Brasília até Campo Grande foi preso pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar nessa quarta-feira (30). Três carros foram recuperados e quatro suspeitos detidos: um quinto integrante da quadrilha, conhecido como Marcola, conseguiu fugir.
O flagrante começa com uma fiscalização da Operação Hórus na saída da cidade. Os militares pararam um ônibus que tinha como destino Brasília. Dentro dele, encontraram Davi e Douglas, de 21 e 20 anos. Os dois não conseguiram explicar o motivo da viagem até Campo Grande e por isso se tornaram suspeitos.
Durante a conversa com os policiais, eles revelaram que vieram até a capital de Mato Grosso do Sul com um comboio de carros roubados: um Nissan Versa, um Honda Civic, um Fiat Siena, um Renault Sandero. Contaram também que receberam R$ 1 mil para isso e que deixaram os veículos no Portal Caiobá.
Diante das informações, os policiais foram para a região. Nas buscas, avistaram o Nissan Versa.
Quando o motorista notou a viatura, fez uma conversão e quase causou o acidente. Ele recebeu ordem de prisão, mas fugiu. O carro foi perseguido pelas ruas da cidade e só foi parado em outro bairro, na rua Joaquim Amarilho da Silva.
Dois jovens estavam no Nissan: Felipe de 26 anos e Wesley, de 22.
Foi descoberto então que o veículo tinha as placas adulteradas e a original tinha registro de furto em Brasília. Presos, os dois suspeitos confessaram ter pego o carro com Marcola, na rua Cachoeira do Campo. Afirmaram também que o homem poderia ser encontrado no bairro Dom Antônio Barbosa e por isso, as equipes foram até o endereço.
No local, encontraram o segundo carro: um Honda Civic. Moradores revelaram então que o homem fugiu a pé assim que viu as viaturas.
Dentro do carro, os policiais encontraram a chave do terceiro veículo furtado, o Sandero. Ele foi encontrado em uma casa da região e apreendido – ele também tinha registro de furto em Brasília e estava com placas falsas.
Os quatro presos foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde o caso foi registrado.