Marcelo Miranda acertou em cheio ao elaborar programação com amplas oportunidades culturais
Tem Fafá de Belém, Emicida, Paulinho Mosca, Maria Gadu, Iza e Trio Parada Dura, sim. Mas também estão no programa dezenas de nomes que fazem artes em Mato Grosso do Sul, em todas as modalidades: circo, teatro, música, pintura, contação de histórias, poesias, literatura – enfim, o Festival de Inverno de Bonito (Fib 2023) teve o recorte mais esperado pela classe artística, que é o alargamento de oportunidades para a produção e a criação regionais.
Este é um dos diferenciais que sustentam a direção segura e plural da gestão da política pública conduzida pelo secretário estadual de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda. Da abertura, nesta quarta-feira (23), ao encerramento, no domingo (27), toda a programação oferece aos visitantes um conjunto de opções para preencher as expectativas das diversas faixas etárias. Com a massificação da cultura e a valorização de seus protagonistas, as economias locais, sobretudo o turismo, ganham um reforço extraordinário na geração de emprego e renda.
É um espetáculo de democracia com o mais amplo acesso popular à cultura, como bem definiu o secretário no ato de abertura. Não por acaso ele vem sendo cumprimentado por representantes de A a Z na galeria de artistas e produtores culturais. “O que se pretende, acima de tudo, é fazer com que a política pública não engesse e não amarre a cultura, mas apenas a fomente e a incentive, além de criar condições para que toda a sociedade posse ter o seu direito de acessá-la”, afiançou Miranda.
ESSÊNCIA
Segundo Marcelo Miranda, o Fib 2023 traz na sua essência a união entre cultura, cidadania e sustentabilidade. “É uma forma de ter transversalidade, fazendo com que cada segmento cresça apoiado na coirmã, valorizando assim o conjunto. O fomento à geração de renda não poderia ficar de fora dessa base”, definiu.
Miranda reconheceu o apoio governador Eduardo Riedel: “Ele nos deu esta missão, valorizar eventos já consagrados. São dias para valorizarmos a cultura, fomentando a economia local”, destacou. Riedel disse que o maior mérito é da classe artística e da sociedade, “como um todo”.
“Não se consegue fazer um festival dessa magnitude se não for por grandes parceiros como o Sesc, Sebrae, a prefeitura de Bonito. Tenho que fazer um agradecimento especial também aos servidores da Fundação de Cultura e subsecretarias que trabalharam para colocar em pé o festival”, acrescentou Miranda.