Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul, está completando este mês 124 anos de fundação. E acima de tudo, são 124 anos de história, cujos capítulos se escrevem com dedicação e trabalho, por gente criativa e hospitaleira, inteligente e empreendedora, que não se economiza para fazer sua parte pelo desenvolvimento local.
Existem, atualmente, no cenário progressista do município, alguns fatores diferenciados que explicam sua evolução. Uns fatores são novos, outros nem tanto, porém inovadores. A cidade não perdeu o romantismo de épocas passadas. Mantém o apelo doce e envolvente de afetos humanos que a envolvem. Todavia, ajusta-se às necessidades dos novos tempos.
Campo Grande é de um significado não apenas pelo tamanho físico. É de um grande que vem de grandeza, de um constante redimensionamento de suas capacidades e possibilidades. É um berço de edificação de sonhos, de afirmação de avanços individuais e coletivos. Ao chegar perto do primeiro milhão de moradores, a capital do Estado cresceu além das próprias divisas e se oferece ao exterior, pujante, como uma capital continental.
No primeiro quarto do século 21, a centenária terra fundada por José Antônio Pereira emerge no mosaico de nações latino-americanas para ser o ponto geoeconômico e humano do Brasil no eixo integracionista, que tem como peça principal a Rota Bioceânica. Os países da América do Sul serão mais próximos, mais conviventes, de laços firmados por caminhos de vários modais: rodovia, hidrovia, ferrovia.
Uma das chaves que farão girar esta engrenagem é Campo Grande. E não há como frear este movimento, que busca avançar, febril e firmemente, em direção ao futuro. A Rota Bioceânica é a garantia de fortalecimento do Mercosul, dando competitividade comercial e econômica ao continente e ao Brasil, sobretudo, estimulando o reforço da unidade de seus povos e criando as condições para que injustiças e desigualdades sejam suprimidas e o bem-estar se manifeste como direito natural de todas as pessoas.
Esta é a Campo Grande que faz a sua parte pelo progresso humano, econômico, cultural e sustentável do País. É a nossa amada e abençoada terra das araras, do chão vermelho e dos guavirais.