Idoso discutiu com a ex-companheira horas antes e a acusou de “fazer sala para outros homens”
Uma mulher e a amiga dela, de 38 e 41 anos, foram atropeladas nesta domingo, 20 de agosto, pelo ex-companheiro, de 63 anos, de uma delas. O caso ocorreu na rua Presidente Tancredo Neves, no bairro Guanandi II, em Campo Grande (MS). O idoso não aceita o fim do relacionamento e discutiu com a vítima momentos antes do crime.
O registro policial informa o comparecimento da mulher 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (1ª-Deam) ontem, por volta das 09h. Ela relatou que namorou o autor por cerca de oito meses e já teriam discutido anteriormente após o término. O idoso faz uso de bebidas alcoólicas, contudo, nunca havia ameaçado a vítima nem portado arma de fogo.
No sábado (19), por volta das 14h, a mulher foi a uma lanchonete com amigo e comunicou o autor de que estava lá. O idoso ficou bravo e a acusou de “fazer sala” para homens. Então, discutiram pelo telefone e ela foi até a casa onde ele mora.
O idoso não estava mais no local e a vítima retornou para casa dela. Depois, às 05h30, a mulher e uma amiga saíram de casa para irem a uma imobiliária. Já na rua Tancredo Neves, viu o autor na rua, em uma Ranger, e tentou ultrapassá-lo. Neste momento, o idoso jogou a caminhonete contra a motocicleta.
A vítima e a amiga caíram ao solo e o homem fugiu sem prestar socorro. A mulher foi atendida pelo Corpo de Bombeiros e sofreu lesões nas duas pernas e no braço esquerdo. A amiga sente dores na região torácica, embaixo do seio direito. A vítima deseja representar criminalmente contra o autor.
NÃO SE CALE – Mulheres em situação de violência podem denunciar os agressores de maneira anônima e segura. As denúncias podem ser realizadas na Central de Atendimento à Mulher, por meio do telefone 180, um serviço do governo federal, que funciona 24h, todos os dias, onde são prestadas informações, orientações e feitas denúncias.
Em situações de urgência e emergência, quando uma agressão estiver acontecendo, ligue 190. Ainda, todas as unidades da Polícia Militar e as Delegacias de Polícia Civil do Estado estão aptas a receber/orientar mulheres em situação de violência.