Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, estava desaparecido desde o dia 26 de julho, quando saiu de um plantão médico. A polícia suspeita que a vítima tenha sido estrangulada
A Polícia Civil informou que o médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, encontrado morto em uma casa de aluguel em Dourados (MS), morreu por asfixia e provavelmente sofreu estrangulamento. O corpo da vítima estava em cima de uma cama, com os pés e mãos amarrados.
“A causa morte foi por asfixia, causada provavelmente por um estrangulamento da vítima, bem como a lesão na parte anterior do pescoço, sendo que de início não apresenta outras lesões pelo corpo”, disse o delegado Erasmo Cubas, responsável pelas investigações.
Segundo a polícia, o corpo já estava em decomposição, o que indica que a morte ocorreu há vários dias. Gabriel ainda usava o uniforme que os médicos utilizam no Hospital da Cassems, conhecido como scrubs hospitalar.
Gabriel estava desaparecido desde o dia 26 de julho, quando saiu de um plantão médico. No entanto, a família registrou boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do médico na quarta-feira (2), um dia antes dele ser encontrado morto.
O CASO
Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi encontrado morto em uma casa de Dourados (MS) – a 232 quilômetros de Campo Grande – na manhã de quinta-feira (3). O médico, que estava desaparecido há uma semana, foi encontrado com os pés e mãos amarrados em cima de uma cama.
Ele morava em um apartamento em Dourados, mas a casa em que ele foi encontrado morto era de aluguel de temporada.
O imóvel onde o corpo foi encontrado foi alugado através de um aplicativo na semana passada, por um período de 15 dias. O proprietário da residência informou que na noite do dia 27 de julho, dois homens chegaram a pé no imóvel para pegar as chaves e iniciar a locação.
Na quinta-feira quinta, uma mulher que mora ao lado da residência onde Gabriel foi encontrado, ligou para a polícia e relatou que o carro do médico estava há cerca de uma semana estacionado em frente ao local. De acordo com a moradora, moscas começaram a invadir a casa dela, além dela sentir um mau odor vindo da direção da casa vizinha.
Natural do Rio Grande do Sul, Gabriel se formou em março deste ano pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Cassems e no Hospital da Vida.