Avião será periciado pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). De acordo com a investigação, o helicóptero não tinha manutenção desde 2020.
O helicóptero que caiu na região do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, próximo à Naviraí (MS), voava de forma irregular, de acordo com a investigação do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
As diligências do Dracco seguem em andamento. A aeronave vai ser periciada pelo departamento, conforme a responsável pela investigação, Ana Cláudia Medina. “As diligências estão ainda em andamento e preciso do resguardo desses detalhes até termos noção exata do cenário. Vamos periciar a aeronave, tão logo seja possível”, declarou a delegada.
Segundo a investigação, a aeronave voava em condições irregulares. O helicóptero estava com a manutenção vencida desde 2020, conforme a apuração do Dracco.
Dono – Conforme consulta ao sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a aeronave pertence a José Flávio Castro Barretto. O piloto seria morador de Paraguaçu Paulista e aparece como suspeito de forte ligação com atividades ilícitas e integrante de organização criminosa que atua no tráfico de drogas e foi alvo da operação Helix, deflagrada em maio deste ano.
O piloto e o auxiliar sobreviveram a queda. O que chamou a atenção dos policiais é que junto da aeronave e dos sobreviventes, destruída pela queda, foram encontrados R$ 32 mil. O montante estava em “dinheiro vivo”, em cédulas de 100 reais.
Conforme as informações oficiais, a Polícia Militar Ambiental (PMA) acionou o resgate após receber um pedido de socorro na região do parque, via sistema de comunicação aérea.
Perto do local do pedido de socorro, os policiais utilizaram um drone e localizaram a aeronave caída em meio à vegetação. Os oficiais andaram por cerca de 15 minutos até achar os tripulantes.