Ações com alta superior a 5% e influência positiva na Bolsa cacifam a Petrobras
A onda tempestuosa de críticas que marcou as primeiras semanas da nova gestão da Petrobras continua, mas já arrefecida. O motivo principal é o conjunto de resultados que vêm sendo alcançados com as medidas do seu presidente, Jean Paul Prates.
Gradualmente, os desacertos que emperravam o andar da empresa começam a ser corrigidos. Na segunda-feira, 31, as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) deram um salto superior a 5%. Os investidores reagiram bem ao anúncio sobre a nova política de distribuição de dividendos da petroleira. Em Wall Street, a bolsa de valores operou em alta, com suportes da Petrobras e da Vale.
Até mesmo as vozes céticas de alguns críticos baixam o tom ou reconhecem, com elogios, decisões que restabelecem a presença e o papel da estatal no mercado. Regis Cardoso e Henrique Simões, analistas do Credit Suisse, disseram a seus nclientes que a nova política, ao não fazer “nenhuma revolução”, é uma “boa notícia”.
Para os analistas do JPMorgan, liderados por Rodolfo Angele, dois aspectos “muito importantes” foram mantidos: a distribuição de dividendos em base trimestral e o fluxo de caixa livre como base do cálculo. A estatal confirmou que reduzirá o pagamento de dividendos trimestrais para pelo menos 45% de seu fluxo de caixa livre, abaixo dos atuais 60%.