Ele falou aos participantes da 7ª reunião do Subcomitê de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano
A atuação do governo do estado na execução da Rota Bioceânica e as oportunidades e ações de Mato Grosso do Sul já em curso para viabilização do corredor rodoviário bioceânico foram apresentadas pelo secretário Jaime Verruck (Semadesc) aos participantes da 7ª reunião do Subcomitê de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano.
Juntamente com o assessor da Semadesc Lúcio Lagemann, ele realizou palestra sobre o andamento da Rota Bioceânica, representando o Estado no Subcomitê de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano, no âmbito do Comitê Ministerial de Governança do Ministério do Planejamento e Orçamento.
De acordo com o secretário Jaime Verruck, no encontro foram abordados assuntos como o andamento da obra da ponte, a questão alfandegária e os desafios que precisam ser transpostos para a execução da megaestrada que vai ligar os oceanos Atlântico ao Pacifico.
“O grupo está discutindo todas as rotas bioceânicas e avaliando quais são os riscos, os potenciais e a fase em que se encontram essas obras. Então, participamos do evento, mostrando toda a importância da Rota Bioceânica para essa nova geopolítica da América do Sul e principalmente os andamentos, tanto da obra como a ponte, que já estava 24% concluída”, salientou.
O encontro apontou a necessidade do Estado na urgência do lançamento da obra do acesso à ponte pelo governo federal. “Nossas preocupações com relação ao lançamento de licitação de acesso à ponte foram destacadas assim como a questão alfandegária. Defendemos a criação dos centros integrados de alfândega, no âmbito do Brasil e também dos outros países, e a continuidade de todas as obras, mostrando o quanto que isso pode trazer de impacto na economia sul-mato-grossense e, obviamente, com os grandes desafios que nós temos”, acrescentou Verruck.
Também participaram da reunião José Parente (Totó), secretário de Articulação Institucional; Luciano Wexell Severo, diretor de Articulação Institucional; Raquel Sampaio, coordenadora (Seai); Fernanda Gomes, chefe de Divisão (Seai); Marcus Thulio Rocha Bezerra, coordenador de Avaliação e Financiamento Externo (SE); Priscilla Rosa Pimentel Sganzerla, coordenadora de Projetos (SE); Eduardo Rodrigues da Silva, coordenador-Geral (Seplan); Márcio Gimene de Oliveira, coordenador-geral (Seplan); Zarak de Oliveira Ferreira, diretor da Diretoria de Programas de Infraestrutura (SOF); José Ricardo de Souza Galdino, coordenação-geral de Acompanhamento dos Programas da Área de Infraestrutura (SOF); Leonardo Lahud, secretário-adjunto (Seaid); Bruno Cassiano, Assessor (Seaid); Henrique Cunha Pimentel Filho, chefe de Gabinete (SMA); Victor Espanha da Costa Monteiro, assessor (SMA); João Victor Villaverde de Almeida, assessor especial (GM); Paulo Eduardo Nunes de Moura Rocha, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos (Aspar); Diogo Ramos Coelho, chefe de Assessoria de Relações Internacionais (Arein) e Felipe Rhavy, gerente de Projetos (Aspar/GM).
Megaobra
O Corredor Bioceânico, que inclui uma ponte internacional, estradas e alfândegas, pode encurtar em mais de 9,7 mil quilômetros de rota marítima a distância nas exportações brasileiras para a Ásia, segundo estudos da EPL (Empresa de Planejamento e Logística). Só para citar o impacto na movimentação de produtos, para Mato Grosso do Sul, que produz quatro vezes mais grãos que todo o Paraguai, o corredor significará uma redução de 25% a 30% em seus custos na hora de escoar sua produção.
Em escala mais ampla, hoje, os produtos destinados à Ásia devem subir pelo Canal do Panamá ou descer pelo Estreito de Magalhães, o que gera duas semanas de viagem, enquanto com o novo circuito – que tem o Chaco paraguaio como eixo central – diminui consideravelmente, por isso é comparado com o Canal do Panamá terrestre. Em uma viagem para a China, por exemplo, pode reduzir em 23% o tempo, cerca de 12 dias a menos.