As investigações da polícia miram imóveis e empresas geridas por testas de ferro, advogados e até funcionários de cartórios
Para combater o tráfico de drogas na fronteira entre Brasil e Paraguai, policiais paraguaios da Secretaria Nacional Antidrogras (Senad) com o apoio da Polícia Federal (PF) realizaram uma nova fase da operação ‘Pavo Real’, que mira um esquema de lavagem de aproximadamente US$ 150 milhões, no tráfico de drogas na fronteira.
A polícia faz diligências em 11 empresas suspostamente envolvidas na ação criminosa e cumpre mandados contra 32 pessoas, em Pedro Juan Caballero, Amambaí e outras regiões.
A polícia paraguaia acredita que as ação são comandadas por Jarvis Chimenes Pavão. Jarvis foi condenado há 16 anos e cinco meses de prisão pelos crimes de tráfico internacional e associação internacional para o tráfico de drogas. Pavão está na Penitenciária Federal de Brasília.
As ações estão focadas na investigação patrimonial e financeira do esquema montado pelo criminoso. Essa ação, segundo o órgão faz parte de um acordo estabelecido no âmbito do Mercosul contra o poder do “Barão das Drogas”, como Pavão é conhecido.
As investigações da polícia miram imóveis e empresas geridas por testas de ferro, advogados e até funcionários de cartórios.
Entre os dados coletados pela polícia um manuscrito encontrado na cela de Pavão, no qual constava uma lista de imóveis. Elas coincidiam com a lista de bens extraída do computador do seu filho.