Policiais que investigam o caso descobriram que Daniel Moraes Bittar estava prestes a realizar outro delito sexual, quando mudou bruscamente a “estratégia”. Entenda
Policiais civis do Distrito Federal que investigam o rapto de uma menina de 12 anos, ocorrido na última semana, que foi colocada em uma mala por Daniel Moraes Bittar, de 42 anos, e levada para seu apartamento, onde foi abusada sexualmente e mantida algemada, descobriram que o criminoso tinha outros planos e outro alvo.
Segundo o inquérito, Bittar estaria por semanas seguindo uma outra pré-adolescente, de 13 anos, e câmaras de segurança de edifícios e estabelecimentos comerciais teriam flagrado seu carro rondando a residência da garota, que seria conhecida de Gesiely de Sousa Vieira, de 22 anos, a mulher apontada pelas autoridades como cúmplice do acusado.
“O planejamento criminoso era, primeiramente, focado nesta menina. Nós conseguimos filmagens dele rondando a casa dela. Mas, por alguma razão que ainda estamos tentando esclarecer, eles mudaram de ideia e foram a uma escola, onde sequestraram uma estudante”, revelou o delegado João Guilherme Medeiros, responsável pelas investigações, à reportagem do jornal O Globo.
Na última quarta-feira (28), a estudante de 12 anos foi raptada quando saia da escola, por volta das 12h30, no Jardim Ingá, no DF. Ela foi abordada e levada a um Ford EcoSport preto por Bittar, onde uma mulher, que seria Gesiely, a dopou com um pano encharcado com clorofórmio.
Num vídeo registrado no condomínio onde o criminoso mora, a polícia encontrou as imagens de Bittar carregando com dificuldade uma mala, onde estaria a garota. Ele encobre o objeto com um lençol e o arrasta, por conta do peso.
Ele foi preso ainda na mesma noite, após um tio da vítima, que é PM no DF, ter acionada seus parceiros na polícia assim que soube que a sobrinha não chegou em casa após a aula. Rapidamente os agentes, monitorando as imediações da escola da menina, descobriram o carro e conseguiram sua placa, chegando ao endereço de Bittar, que segue preso preventivamente por ordem da Justiça, assim como sua suposta cúmplice.