Ele era o “nosso João Gilberto”, segundo o jornalista Alex Fraga. Paulo Gonçalves da Silva, o Paulo Gê, mereceu esta deferência, graças ao talento e ao estilo único de compor, cantar e violar. Tinha 69 anos quando morreu, em 16 de fevereiro passado. Era da safra dos artistas que fizeram a série “Pratas da Casa” e do Grupo Benvirá, que nos anos 70-80 tomaram conta dos palcos e mídias. Paulo Gê deixou um legado de criativas obras para o acervo musical brasileiro, entre elas ‘Descuidado’, de 1982; ‘Coisas Clandestinas’, de 1994; e ‘Flor do Limo’, de 2006.